segunda-feira, 25 de agosto de 2014

PROPOSTA 05: Voto nulo: omissão, estratégia ou protesto?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Voto nulo: omissão, estratégia ou protesto? Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.
TEXTO I
Adianta votar nulo?
O voto nulo é um protesto que funciona? Tem algum poder para pressionar o governo? Saiba o que sociólogos e políticos acham da questão mais polêmica das eleições

por Texto Liliana Pinheiro
É um saco. Você liga a TV e as mesmas palavras aparecem: desvio de dinheiro público, improbidade administrativa, caixa 2. Sem falar nos deslizes que os governos cometem mesmo quando são bem-intencionados. Diante de tanta desilusão com a política no Brasil, muita gente decide chutar o balde, recusar todos os candidatos de uma vez e votar nulo. Outros se perguntam se, afinal de contas, o ato de anular tem algum valor para melhorar o país. No orkut, o site de relacionamentos, há 55 comunidades que tratam explicitamente do voto nulo: 44 são a favor; 8, contra; 3 registram prós e contras, sem posição firmada. O assunto também está na TV. A MTV, em agosto, foi acusada de fazer propaganda do voto nulo em uma vinheta que sugeria ao público jogar ovos e tomates nos políticos. No ano de 2002, a última eleição presidencial, 7 milhões de brasileiros escolheram votar nulo. Será que esses votos são resultado de uma atitude digna? Ou significaram simplesmente tomar uma decisão alienada de jogar um direito no lixo?
VOTE NULO
• Votar é um ato de renunciar à própria liberdade. Não precisamos de líderes para nos impor leis e criar regras que limitam nossos direitos.
• A democracia se tornou um espetáculo de televisão. O eleitor escolhe candidatos como produtos. É preciso negar esse sistema.
• Não é possível mudar o sistema político por dentro dele. A política muda as pessoas, levando qualquer um à corrupção.
• Os candidatos são cada vez mais parecidos. A briga entre eles é falsa e serve para que ainda haja esperança na democracia e para que continuem no poder.
• Se o eleitor não está contente com nenhum candidato, tem o direito de anular. É uma escolha legítima como qualquer outra.
• Política não é só voto, também é pressão e participação pública. As eleições sugerem que não há outra atitude política além do voto.
• Se o eleitor não conhece os candidatos, corre o risco de votar em corruptos. Portanto, sua melhor opção é anular.
NÃO VOTE NULO
• É claro que precisamos de líderes e representantes de nossas opiniões e desejos. Uma sociedade sem líderes seria anárquica e acabaria em barbárie.
• O voto nulo tem pouco valor como protesto, já que os políticos brasileiros não se importam com a opinião do eleitor.
• Mesmo se a maioria da população anulasse o voto, não haveria efeito nenhum, já que a Constituição considera apenas os votos válidos.
• A corrupção no Brasil está concentrada em alguns grupos. Basta evitá-los e conhecer bem os candidatos, para a política melhorar.
• Anular é uma atitude alienada, de quem não se importa com o rumo do país. Retirar-se da discussão é fácil, porém perigoso.
• A política não é só voto, mas ele é uma peça importante para decidir os rumos do país e não exclui outras formas de ação política.
• Se as pessoas conscientes anularem o voto, a eleição será decidida apenas pelos menos capacitados.

TEXTO II



TEXTO III


 

TEXTO IV

Até Quando? (Gabriel O Pensador)




Letra: http://letras.mus.br/gabriel-pensador/30449/


INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.























domingo, 24 de agosto de 2014

#BizudoDia

Olhem só que interessante!
O portal de entretenimento R7 selecionou alguns errinhos básicos cometidos por compositores ou artistas em músicas!
Licença Poética?! Vamos conferir?



FONTE: http://entretenimento.r7.com/musica/fotos/compositores-assassinam-o-portugues-veja-os-erros-mais-graves-nas-musicas-famosas-29102013?foto=3#!/foto/1

PROPOSTA 04: De quem é a responsabilidade pelos resíduos sólidos no Brasil?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema De quem é a responsabilidade pelos resíduos sólidos no Brasil? Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.
TEXTO I
Lei exige fim de lixões até este sábado; 60% das cidades não se adequaram

Política de Resíduos Sólidos determina extinção de lixões até 2 de agosto. Cidades com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental.
Eduardo Carvalho 02/08/2014, em São Paulo
Termina neste sábado (2) o prazo de quatro anos para as cidades brasileiras adequarem sua gestão do lixo às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Sancionada em 2 de agosto de 2010, ela determina ações como a extinção dos lixões do país, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Pela lei, a partir deste domingo (3), as prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal. Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder o mandato.
Em tese, se a legislação for cumprida à risca, muitas cidades podem ser punidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, somente 2.202 municípios, de um total de 5.570, estabeleceram medidas para garantir a destinação adequada do lixo que não pode ser reciclado ou usado em compostagem.
Os municípios que não terão o aterro sanitário a tempo de se enquadrar na lei estão espalhados por todas as regiões do Brasil. No Paraná, por exemplo, há cidades que até dois meses atrás sequer haviam apresentado um plano de adequação. Uma saída para os pequenos municípios paranaenses pode ser a formação de consórcios para uso conjunto dos aterros, para evitar que cada localidade tenha que arcar com os custos de ter o seu próprio.
No Rio Grande do Norte, somente Mosssoró e a Região Metropolitana de Natal têm aterros. Situação semelhante vive Rondônia, onde só Ariquemes e Vilhena já se adequaram. A capital, Porto Velho, já escolheu o local de seu novo aterro, mas as obras ainda não começaram. Em Alagoas, dos 102 municípios, apenas a capital conseguiu acabar com o lixão e criar um aterro, como previsto na lei.
O estado do Rio de Janeiro tem 93% do lixo indo para destinação correta, mas, ainda assim, tem vinte lixões que precisam ser desativados. O estado de São Paulo também tem municípios com lixões irregulares, como  Presidente Prudente e Ourinhos. O Distrito Federal ainda está licitando a construção das células protegidas de seu novo aterro sanitário. Enquanto isso, seus resíduos vão para um lixão, sem nenhum tratamento.
Mesmo sabendo que 60% dos municípios não cumprem a lei, o governo não pedirá prorrogação de prazo para que o programa passe a vigorar. André Vilhena, diretor da associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), afirma que o Brasil já venceu a fase de, na véspera, precisar esticar prazos por não haver cumprimento de metas.
Principais objetivos
A PNRS tem como prioridades a redução do volume de resíduos gerados, a ampliação da reciclagem, aliada a mecanismos de coleta seletiva com inclusão social de catadores e a extinção dos lixões. Além disso, prevê a implantação de aterros sanitários que receberão apenas dejetos, aquilo que, em última instância, não pode ser aproveitado.
Esses aterros, por sua vez, deverão ser forrados com manta impermeável para evitar a contaminação do solo. O chorume, líquido liberado pela decomposição do lixo, deverá ser tratado. O gás metano que resulta da decomposição do lixo, que pode explodir, terá que ser queimado.

TEXTO II


TEXTO III
Utilização do Gás de Aterro

Os grandes centros urbanos estão condenados a produzir cada vez mais lixo, resultando em um aumento de aterros sanitários, que por sua vez poluem o ar, causam mau cheiro, provocam doenças, incêndios, asfixia, diminuindo assim, a qualidade de vida dos cidadãos.
O metano é o poluente atmosférico mais abundante na camada inferior da atmosfera, sobretudo nas grandes cidades, por ser emitido junto ao solo. O metano é encontrado em aterros sanitários e é formado em uma ação anaeróbia (sem oxigênio) resultando em um gás que é lançado no ar.
Preocupados com esta situação, a EPA (Environmental Protection Agency) junto com o governo dos Estados Unidos, entre outras entidades, realizaram um projeto piloto de geração de energia através do gás de aterros sanitários, em uma cidade do México. A EPA é um órgão do governo que atua na qualidade e proteção do meio ambiente, gerenciando projetos sobre a qualidade do ar, da água, recursos hídricos, solos, entre outros mais.
Um dos projetos em andamento da EPA utiliza o gás de aterro como combustível para veículos de utilidade dentro do próprio aterro sanitário; outro aproveita o gás em um injetor para queimar o chorume. Há projetos também que utilizam esta energia alternativa para tubulações de aquecedores a gás nas residências. O uso em caldeiras, contudo, tem maior rendimento e menor custo.
A utilização deste gás tem importância considerável para o meio ambiente, uma vez que diminui o mau cheiro, reduz a quantidade de emissão de gases, milhões de toneladas de lixo, produz 1 MW de energia por dia.
Com o aumento de projetos e crescente interesse da população em utilizar a energia verde, está havendo também um aumento de tecnologia para que esta energia se torne mais barata localmente, já que o mundo e principalmente o Brasil, que exporta o gás natural para os estados americanos, se encontram em crise de energia.
USEPA - United States Environmental Protection Agency - Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/artigos_energia/utilizacao_do_gas_de_aterro.html




INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.




terça-feira, 12 de agosto de 2014

PROPOSTA 03: Amor e tecnologia no século XXI: uma tensa relação.

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Amor e tecnologia no século XXI: uma tensa relação. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.
TEXTO I
Homem é acusado de crime por ler e-mail da esposa
Leon Walker será julgado no dia 7 de fevereiro depois de invadir a conta de e-mail de sua esposa e descobrir que ela estava tendo um caso. Ele pode ser sentenciado a cumprir até cinco anos de prisão, pois violou uma lei de mau uso da informática, criada para proteger a identidade de usuários.
Mas o que Leon fez, na verdade, não é muito diferente do que grande parte das pessoas faz. Ele usou o computador que dividia com a esposa e acabou aproveitando que ela deixou seu e-mail “logado” para dar uma investigada na caixa de entrada. Então ele descobriu que Clara, sua esposa, estava o traindo com seu marido anterior.
Clara havia sido casada duas vezes antes de se juntar com Leon. O segundo marido, com o qual ela estava tendo um caso, espancava a mulher na frente do filho dos dois e havia sido preso. Para tentar proteger a criança de mais violência, Walker imprimiu os e-mails da esposa e entrou na justiça para conseguir custódia do menino.
Por isso, Walker foi acusado de ser um hacker “habilidoso” e acusado de mal uso de ferramentas online.
Então, na próxima vez que for fuçar no e-mail de sua namorada/o pense duas vezes: além de poder descobrir algo desagradável, você pode ser acusado de crime!


TEXTO II
Lei que torna crime invadir celulares, tablets e computadores entra em vigor
Lei 12.737 ganhou o nome de Carolina Dieckmann porque a atriz denunciou o caso do qual foi vítima de roubo e divulgação de fotos íntimas. Se houver furto e divulgação de dados, a pena pode chegar a dois anos de prisão.

Entrou em vigor, nesta terça-feira (2), a lei que torna crime invadir computadores, celulares e tablets. Se houver furto e divulgação de dados, a pena pode chegar a dois anos de prisão.
Ex-namorados vingativos, mulheres ciumentas, colegas difamadores. Muita gente assim já usou computadores e celulares para bisbilhotar ou agir contra seus desafetos. Agora isso é crime.
“Essa lei vem resolver um problema, que é a lacuna relacionada à invasão”, avalia o advogado Renato Ópice Blum. A Lei 12.737 ganhou o nome de Carolina Dieckmann porque a atriz denunciou o caso do qual foi vítima de roubo e divulgação de fotos íntimas.
Agora quem invadir equipamentos de informática alheios para obter, adulterar ou destruir informações está sujeito a multa e prisão de três meses a um ano, podendo chegar a dois anos se forem roubados segredos comerciais, industriais - informações sigilosas. O crime fica mais grave se for cometido contra autoridades ou contra serviços públicos.
Mas para fazer uso da nova lei é preciso antes proteger computadores, tablets e celulares com programas de segurança ou ao menos uma senha porque é a quebra dessa proteção que caracteriza o crime. Quem se tornar vítima precisa tomar providências rapidamente.
O ideal é parar de usar e encaminhar o dispositivo violado para perícia, o conteúdo deve ser guardado como prova. É preciso comunicar o provedor ou a operadora e pedir preservação das provas, depois fazer o boletim de ocorrência.
“Pode ser tanto delegacia especializada em crimes eletrônicos ou, se não tiver na cidade dela, a delegacia comum. Tem que fazer o boletim de ocorrência nessa lei específica”, explica a advogada Patricia Peck. [...]


TEXTO III



INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PROPOSTA 02: Jovens Brasileiros: Geração Nem-Nem e o futuro do país.

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Jovens Brasileiros: Geração Nem-Nem e o futuro do país Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I
Dois em cada dez jovens brasileiros nem estudam e nem trabalham. Eles fazem parte da chamada geração "nem-nem". A maioria é de meninas pobres que engravidam cedo e acabam abrindo mão dos projetos de vida.

O Fantástico trata de um drama que afeta dois em cada dez jovens brasileiros. Eles fazem parte da chamada "geração nem-nem". Nem estudam, nem trabalham. É um problema que atinge sobretudo meninas pobres, que engravidam cedo e acabam abrindo mão dos projetos de vida.
Aos 19 anos e com duas filhas gêmeas, Pâmela não via solução para melhorar de vida a curto prazo. Quando engravidou, teve que parar de estudar. Depois, não conseguiu voltar para a sala de aula, nem trabalhar. “Eu vi que minha vida parou totalmente. Parou totalmente. Mas vou correr atrás”, diz Pâmela.
A situação que Pâmela viveu é o retrato de uma estatística alarmante. Hoje, quase 20% dos jovens brasileiros fazem parte de um grupo chamado nem-nem: nem trabalham nem estudam. Desse grupo, a maioria é mulher. E, assim como Pâmela, quase 59% delas têm um ou mais filhos. [...]
O grupo “nem-nem” é maior entre os pobres. E a presença desse índice de exclusão social nas estatísticas ao longo do tempo mostra que uma herança de desigualdade vem passando de geração para geração no país.
Uma prova disso é que Pâmela herdou a mesma condição da mãe e da avó, que ficaram grávidas na adolescência. “Eu parei com os estudos, eu parei com tudo também. Aí eu tive muita dificuldade de arranjar emprego, a não ser em casa de família”, diz Rosemar Pereira, mãe de Pâmela. 
Além da gravidez na adolescência, o abandono da escola é um fator que explica por que o jovem se torna nem-nem, diz o professor Adalberto Cardoso, que analisou quase 20 anos de estatísticas desse fenômeno. E explica: “O ensino público médio, no Brasil, é de má qualidade, a pessoa deixa a escola e não consegue trabalhar porque não tem qualificação para isso. Está competindo com gente que tem mais qualificação. Setenta por cento dos 'nem-nem' estão nas famílias entre os 40% mais pobres”, afirma o sociólogo Adalberto Cardoso.
O assunto é delicado e deixa os jovens até constrangidos. Marcelo, que vive no morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, sofre por ser um “nem-nem”. “Vou fazer o que, né? O que bater na cabeça na hora eu estou fazendo”, afirma Marcelo Silva Santos,18 anos.
Evanaldo diz que não fala sobre esse assunto com a família. “Não gosto, assim, de conversar muito com eles não. É cada um por si, cada um vive sua vida”, conta Evanaldo Fully, de 20 anos.
O professor de artes marciais Ricardo Pires faz a ponte entre pais e filhos que não têm diálogo. “Os pais ficam um pouco, também, perdidos para como orientar seus filhos. Que muitas vezes ele também não foi orientado”, afirma.
Cada ano a mais de estudo diminui em 2% a chance de um jovem ser “nem-nem”. E a cada ano perdido a situação dos que ficam para trás piora, segundo a pesquisadora Joana Monteiro, da fundação Getúlio Vargas, no Rio: “Por mais que o sistema educacional no Brasil ainda seja muito deficiente, o sistema público, sem ele são muito poucas as chances de ir a algum lugar”, afirma.
Matheus chegou a essa conclusão e constrói seu futuro com lápis, pincéis, desenhos e pinturas. Voltou a estudar, em um curso técnico, para procurar emprego, enquanto faz bicos em casa como desenhista. O rapaz mora em Recife, que tem o maior índice de “nem-nem” entre todas as regiões metropolitanas do país.
Ele ficou três anos sem trabalhar nem estudar. “Eu pensando que se eu estudasse ia perder tempo de conquistar meu sonho. Só que depois de um tempo caí na real com a ajuda dos meus pais, que sempre me aconselharam”, diz Matheus Bartolomeu Pinheiro da Silva, de 19 anos.
Paloma não quer seguir o caminho da irmã, Pâmela, da mãe e da avó. A família "nem-nem" que você conheceu no início da reportagem. “Eu penso assim: trabalho em primeiro lugar. Depois filho, quero passar isso também não”, diz Paloma André da Silva, de 20 anos. Paloma é técnica de enfermagem e quer estudar medicina. Faz estágio nos fins de semana e, no tempo livre, cuida das duas filhas da irmã.
Há um mês, Pâmela conseguiu um emprego como monitora de van escolar. Deixou temporariamente de ser nem-nem. Mas o sonho de melhorar de vida depende de mais uma conquista. “Eu queria voltar a estudar e agora para mim por enquanto não dá”, afirma Pâmela.



TEXTO II


TEXTO III


TEXTO IV


Intercâmbio

A reportagem do UOL entrevistou dois jovens que estão atualmente sem estudar e sem trabalhar: o carioca Danilo Sampaio, 23, e o gaúcho João Pedro Monteiro, 21. Ambos passam por dificuldades para conseguir a recolocação no mercado depois de terem feito viagens de intercâmbio.
Há dois anos, ainda cursando Relações Públicas na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso), Sampaio voltou de um intercâmbio nos Estados Unidos, chegou a estagiar em sua área de atuação, mas não conseguiu se firmar na empresa. Formado desde meados desse ano, o carioca diz estar em busca de uma vaga.
"Procuro estudar em casa mesmo, manter-me atualizado e aproveito a parte da noite para mandar currículos. Vejo todas as vagas que saíram e participo de entrevistas, mas o mercado está muito restrito", declarou.
O jovem disse aproveitar o período da manhã e da tarde para cuidar da saúde: "Durante o dia, eu tenho feito bastante exercício. Vou à academia, corro, enfim, tento cuidar da minha saúde".
Recentemente, Sampaio viajou para a Europa, onde, segundo ele, teve oportunidade de treinar o inglês, algo que considera fundamental para estar bem colocado no mercado de trabalho. Na opinião dele, as experiências internacionais compensaram o período no qual ele não estava "nem estudando nem trabalhando".
"No meu ponto de vista, o intercâmbio foi bem positivo. A gente acaba convivendo com o mundo e o mercado lá fora. Na Europa e nos Estados Unidos, eles são muito pontuais nesse sentido. Também melhorei a questão do idioma, voltei com o inglês muito melhor. Eu larguei um estágio aqui para fazer o intercâmbio e não me arrependi", disse.
Questionado se havia sofrido, em algum momento, pressão da família e/ou dos amigos em razão de sua condição atual, o jovem formado em Relações Públicas afirmou que o único "sentimento de cobrança" surge dele próprio: "É uma pressão minha mesmo. Às vezes eu me sinto inútil e incompetente. Mas a minha família está vendo que eu estou correndo atrás". [...]

FONTE: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/11/29/um-em-cada-cinco-jovens-de-15-a-29-anos-nao-estuda-nem-trabalha-diz-ibge.html

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.







sexta-feira, 1 de agosto de 2014

#BizudoDia

Para uma boa intervenção prática, utilize alguns termos que podem fazer a diferença! Ao utilizá-los, NÃO erre a concordância!


PROPOSTA 01 - Até que ponto é válida a interferência do estado na educação dada pelos pais?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Até que ponto é válida a interferência do estado na educação dada pelos pais? Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I 
Lei da Palmada diverge opiniões de pais e especialistas do Alto Tietê Nova legislação proíbe qualquer castigo físico em crianças. Psicólogo afirma que mesmo palmadas leves são prejudiciais. Essa semana completa-se um mês que a chamada Lei da Palmada, que proíbe qualquer castigo físico por parte dos pais, entrou em vigor. A legislação ainda deixa muitas dúvidas e divide opiniões, já que a “palmadinha" - que seria só para educar - para os especialistas, é cultural e ainda tem defensores. Porém, a lei é clara e garante às crianças e adolescentes o direito de serem educados sem castigos físicos que provoquem dor ou lesão. “A palmada é uma maneira de educar também, porque a gente conversa uma, duas, três vezes, mas há uma hora que a criança quer enfrentar o pai. Parece que ela acha que está certa e não entende mesmo. De vez em quando tem que dar uma palmadinha. Não tem como.”, opina a estudante Vitória Moreira da Silva, mãe de um menino de oito anos. Ela afirma que toma cuidado para não machucar a criança. “Geralmente é na parte traseira e não tem como ser com força porque a gente acaba batendo com amor. A gente bate com dor no coração. É só para levar a aquele susto e ele entender que está errado”, continua Vitória. A mãe dela sofre e é contra as palmadas. “Eu nunca bati nela. Eu só deixava ela de castigo. Prefiro uma conversa, chamar a criança e explicar direitinho. Eles vão entender”, afirma a aposentada Terezinha Gregório Moreira. [...] A nova lei reforça os direitos que já aparecem no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na Constituição brasileira. “O ECA sempre deixou bem claro que o objetivo era zelar pela criança, mas nunca foi específico sobre o que era uma agressão física ou psicológica. Com essa nova lei, fica bem claro o que são essas agressões. Agora, qualquer contato físico, mesmo com o objetivo de educar o seu filho, passa a ser considerado uma agressão”, explica o conselheiro tutelar Heber Duarte. As denúncias devem ser feitas no Conselho Tutelar, que ainda tem dúvidas sobre o processo de investigação. “Vai ser um tanto difícil provar essa agressão, uma vez que uma palmada não deixa hematoma. Vai ter que ter todo um trabalho e um cuidado para não cometer nenhuma injustiça com os pais”, continua Heber. [...] Com a nova lei, é necessário que o testemunho seja de um vizinho, familiar ou funcionário de quem deu a palmada para que a denúncia seja feita ao Conselho Tutelar. As penas para os infratores vão desde advertências até o encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica. A a lei vale também para o ambiente escolar e proíbe agressões verbais e humilhações aos menores.
Fonte: http://g1.globo.com (24.07.2014)

TEXTO II

Retirado de: http://www.jornaldebrasilia.com.br/charges/70/lei-da-palmada/

TEXTO III

A mão que bate nos filhos é nossa ou carrega a memória de nossos pais? O deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO) entrou no Supremo Tribunal Federal com uma solicitação de mandado de segurança para barrar a tramitação da Lei da Palmada. Quer que o projeto vá a plenário e não seja terminativo nas comissões. O relatório sobre a lei não conseguiu ser lido na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara por ação de deputados contrários. O projeto altera lei no 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer que “a criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos
responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger”. Para os fins da lei, caracteriza-se “castigo físico” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento ou lesão à criança ou adolescente; tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente”. Em julho de 2010, o Datafolha apontou que 74% dos homens e 69% das mulheres já haviam apanhado dos pais e que 69% das mães e 44% dos pais admitiram ter batido nos seus pimpolhos. Sim, assim como a cor da íris, a palmada é hereditária. Isso também explicava o fato de 54% dos entrevistados na época serem contra a lei proposta do governo federal que proíbe socos, palmadas, beliscões, empurrões, chineladas, enfim, castigos físicos, em crianças. Hoje, o Estatuto da Criança e do Adolescente ainda não especifica o que são maus tratos, o que cria uma larga possibilidade de análise subjetiva por conta do poder público encarregado de zelar pela qualidade de vida dos pequenos. Sei que muitos pais que amam seus filhos e são zelosos por sua educação acreditam que uma palmada em determinadas circunstâncias extremas pode ter um efeito simbólico poderoso. Mas, ao mesmo tempo, fazendo reportagens sobre a infância, não raro ouvi um complemento explicativo para isso que se repetia como um mantra: “apanhei quando pequeno e isso me mostrou limites, ajudou a formar o caráter que tenho agora”. A ideia é muito semelhante ao já manjadíssimo “trabalhei quando criança e isso formou meu caráter, portanto sou a favor de criança ter que trabalhar para não ficar fazendo arruaça na rua”. Frase amada por quem reproduz par seus filhos a experiência que ele próprio viveu sem passar antes por uma reflexão. Será que eles não imaginam que fariam um bem enorme se resolvessem dar um basta a certas práticas e não ensiná-las à geração seguinte? Pois, se “o trabalho liberta”, a “palmada educa”? Não precisamos permanecer com velhas práticas simplesmente porque foram adotadas em nossa infância ou na infância de nossos pais. Quando tratei deste assunto, contei a história de uma amiga que me confessou, pela primeira vez, ter dado umas palmadas leves em seu filho, pois havia esgotado o repertório para deixar claro que ele estava extrapolando. Para sua tristeza foi chamada na escolinha porque o filho, que é calmo, começou a bater em seus colegas. Isso significa que todo mundo que levou palmadas vai virar um serial killer de nível 21 na escala de maldade? Ou alguém tipo Dexter? Claro que não. Porém, dependendo da circunstância e do ambiente em que a criança está inserida, castigos físicos geram consequências sim para a sua formação, que podem ser inesperadas. No mínimo, fica a provocação: qual o exemplo de respeito ao diálogo, à tolerância, ao entendimento e a soluções não-violentas estamos dando com o uso desses métodos? A mão que bate em nossos filhos é nossa ou ela carrega a memória de nossos pais e dos pais deles? Por fim, a sistemática ausência do Estado e a mais sistemática ação de determinados grupos ditos liberais de reduzir a importância da ação estatal ajudou a espalhar cada vez mais aberrações do tipo “o Estado não deve regular nossa vida”. Quando, na verdade, leis que criminalizam a violência contra a criança estão criando regras para balizar mais liberdade e menos dor. Para muita gente, a discussão deveria sair do âmbito das políticas públicas (que existem exatamente para dar apoio a grupos fragilizados) e passar unicamente para o espaço privado. Pois o Estado tem que se preocupar com coisas mais importantes, como auxiliar o capitalismo brasileiro a se desenvolver serelepe, passando sobre populações tradicionais em gigantescas hidrelétricas. Por esse pensamento, leis que concederam direitos e que dependeram da ação do Estado, mesmo indo contra grupos numericamente relevantes ou economicamente poderosos, nunca teriam sido aprovadas. Por que os mesmos que apoiam a palmada não bradam pelo direito de bater em idosos, se estes chegarem à senilidade, como forma de “educar”? Talvez porque sabem que crianças eles já foram. Mas, idosos, ainda serão.

Fonte:http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/08/07/ a-mao-que-bate-nos-filhos-e-nossa-ou-carrega-a-memoria-de-nossos -pais-2/2013-08-07

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.