terça-feira, 27 de maio de 2014

PROPOSTA 07 - Moda: do bem-estar à escravidão

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Moda: do bem-estar à escravidão.  Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

Escravos da moda (Frieden)

Liberte-se de seu brasão
ou verá se consumar um exército plebeu
manequins da exclusão
corpos a desfilar um dogma ateu
seu status em liquidação
vitrines para amar
nasceu um novo deus!!
vidas de rei, sustentarei
me mostre o seu amor, pra que pudor?
se a carne fraca me impede ser quem sou...
pra quem me despir?
quero negociar minha felicidade...
uma simples fibra de algodão
pode ser o seu cartão para a dignidade...
Rezar, calar, pedir, chorar
comprar, calçar, vestir, gozar...
resistirá sendo só um... resistirá por preço algum...
mentiras em microfibra ficam mais fáceis de entender...
Secar ao sol!


TEXTO 02

INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

terça-feira, 20 de maio de 2014

PROPOSTA 06 - Obesidade: como mudar os hábitos alimentares de uma população?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Obesidade: como mudar os hábitos alimentares de uma população? Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I
Obesidade atinge quase 35% da população adulta americana
(France Presse)
Segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira, quase 35% dos adultos são obesos nos Estados Unidos, um número elevado que coloca o problema entre os principais desafios de saúde pública do país.
De acordo com o informe dos centros de prevenção de doenças (CDC), mais de 78 milhões de adultos - 34,9% - eram obesos entre 2011 e 2012, um percentual que permaneceu quase inalterado desde os anos 2003-2004. A taxa de prevalência era de 35,7% em 2009-2010. A faixa etária mais afetada é a compreendida entre 40 e 59 anos, tanto para homens (39,5%) quanto para mulheres (39,5%). A obesidade é calculada em função do índice de massa corporal (IMC), isto é, a relação entre peso e altura, e é considerada obesa a pessoa com proporção superior a 30. A condição representa um grande desafio para a saúde pública nos Estados Unidos e custa US$ 190 bilhões ao ano em despesas médicas, segundo estudo da Universidade Cornell.
A obesidade afeta também os mais jovens. Um terço das crianças e adolescentes americanos está acima do peso ou é obeso, mas em agosto passado, pela primeira vez o CDC anunciou uma sutil redução em crianças muito pequenas de famílias de baixa renda.


TEXTO II
A obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países do mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, atualmente. nos países desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a enfrentar.
Por que as pessoas estão engordando tanto? De onde vem esse desespero pela comida e a dificuldade para perder peso? A resposta, por certo, poderá ser encontrada nas raízes evolucionistas do homem. Há 50 mil anos, nossos antepassados tinham grande dificuldade para conseguir alimentos. A possibilidade de estocá-los é contemporânea ao advento da agricultura há dez mil anos, um segundo em termos evolucionistas. Essa carência alimentar moldou o cérebro humano de tal maneira, que ele busca obter o máximo de calorias possível para mobilizar energia acumulando-a sob a forma de gordura que, teoricamente, será usada nos períodos de fome provocados pela escassez de comida.
Entretanto, no mundo moderno, a realidade é bem diferente. A geladeira pode conservar alimentos variados por dias e semanas. Basta abri-la para saboreá-los. A propaganda nos incita a comer produtos altamente calóricos por preço razoável. Basta uma ligação telefônica para temos comida de diversos tipos e nacionalidades entregue, em poucos minutos, na porta das nossas casas.
Nosso cérebro condicionado em tempos de penúria agora encontra fartura e o mecanismo evolucionista que selecionou pessoas capazes de acumular gordura, decisão inteligente no passado, se volta contra elas. Reverter esse processo é tarefa árdua e muitas vezes inglória. No entanto, é preciso estar alerta. O excesso de peso está associado a uma série de doenças que comprometem a qualidade e a duração da vida.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/obesidade/obesidade/

TEXTO III
Pesquisa do IBGE confirma que obesidade é epidemia no Brasil
Mantido o ritmo de crescimento do número de pessoas acima do peso, em dez anos o país terá se igualado aos Estados Unidos
(Lucila Soares e Cecília Ritto)
Além de se constituir em problema pelos riscos decorrentes do sobrepeso em si – como doenças do coração e diabetes – o sobrepeso é causado por uma alimentação pouco saudável. Nos últimos 35 anos, o Brasil passou por uma impressionante transformação. Completou a transição de país rural para sociedade urbana e industrial, deixou para trás índices vergonhosos de mortalidade infantil e analfabetismo e, depois que conseguiu domar a inflação, nos anos 1990, consolidou um aumento substancial da renda da população. Esse conjunto de fatores permitiu reduzir drasticamente o histórico problema da desnutrição no Brasil. E resultou numa impressionante mudança no padrão físico do brasileiro. Desde 1974, quando foi feita a primeira pesquisa familiar que registrou peso e altura dos entrevistados, a população tornou-se mais alta. O déficit de altura entre crianças declinou da faixa dos 30% para menos de 10%. Nesse mesmo período, o brasileiro ganhou peso. Muito peso.
E é aí que a boa notícia começa a dar lugar à preocupação. O déficit de peso atinge hoje menos de 5% da população – o que é um indicador social positivo da maior relevância. Mas o excesso (ou sobrepeso, como preferem dizer os médicos) e a obesidade explodiram. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em todas as regiões do país, em todas as faixas etárias e em todas as faixas de renda aumentou contínua e substancialmente o percentual de pessoas com excesso de peso e obesas.O sobrepeso atinge mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade, cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. [...]
São números que dão ao fenômeno contornos de epidemia. Mantido o ritmo atual de crescimento do número de pessoas acima do peso, em dez anos elas serão 30% da população – padrão idêntico ao encontrado nos Estados Unidos, onde a obesidade já se constitui em sério problema de saúde pública. [...] A POF de 2002/2003 mostrou que as famílias estão gradualmente substituindo a alimentação tradicional na dieta do brasileiro – arroz, feijão, hortaliças – por bebidas e alimentos industrializados, como refrigerantes, biscoitos, carnes processadas e comida pronta. Tudo mais calórico e, em muitos casos, menos nutritivos.

Ou seja, além de se constituir em problema pelos riscos decorrentes do sobrepeso em si – como doenças do coração e diabetes – o sobrepeso é causado por uma alimentação pouco saudável. Para agravar o quadro, a prática regular de exercícios físicos está longe de fazer parte dos hábitos do brasileiro. Pesquisa de 2008 mostrou que apenas 10,2% da população com 14 anos ou mais tem alguma atividade física regular. [...]

TEXTO IV


INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

#Bizudodia

Você já se adaptou às regras da Nova Reforma Ortográfica?
Então, que tal dá uma espiadinha aqui?!

* Não se acentuam as 3ª pessoas do plural do indicativo ou do subjuntivo dos verbos CRER, DAR, LER e VER.
* Não recebem acento circunflexo as palavras terminadas em hiato -OO.


PROPOSTA 05 - A carga tributária brasileira: efeitos de uma má administração pública

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema A carga tributária brasileira: efeitos de uma má administração pública. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I

Para que servem os impostos?
Precisamos pagar impostos. É com eles que o governo pode prestar serviços como saúde, educação e segurança. Não é um favor que os governantes nos oferecem, mas um direito conquistado por nós com o pagamento de tributos.
Como o nosso dinheiro é gasto?
O problema é que nem sempre temos o retorno esperado. O governo arrecada muito, mas não nos devolve o dinheiro dos impostos da maneira que deveria: investindo em serviços públicos de qualidade. Ele também gasta mais do que arrecada e se endivida, pagando juros muito altos. A gestão pública é pouco profissional e a corrupção ainda desvia boa parte do dinheiro.
Quanto custa para manter os governos?
No Brasil, boa parte do dinheiro dos impostos é gasto para manter as enormes estruturas governamentais. A cada ano, o equivalente a 21% de todas as riquezas produzidas no País é usado para pagar as despesas das diferentes esferas do poder público.
Principais gastos
O exemplo do governo federal mostra como o dinheiro é gasto. Tirando as despesas com a dívida e os recursos de aplicação obrigatória, 25% do restante é gasto para pagamento de pessoal e 67% para custeio da máquina pública.

TEXTO II

Imposto (Djavan)



TEXTO III

Impostômetro: Brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos neste ano

Do UOL, em São Paulo (15/04/2014)

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 500 bilhões por volta das 7h desta terça-feira (15). O valor é uma estimativa do total de impostos pagos pelos brasileiros desde 1º de janeiro.
Os cálculos consideram impostos, taxas e contribuições feitas para os governos federal e estadual, além de municípios.
No ano passado, esse valor foi atingido em 16 de abril.
"O nosso desempenho atual mostra que arrecadamos mais e crescemos menos. Grande parte dos impostos recolhidos vai para cobrir gastos e custeios da máquina pública. E sobra pouco para investir em infraestrutura, em segurança, em saúde", diz, em nota, Rogério Amato, presidente da ACSP.
O painel do Impostômetro fica na Rua Boa Vista, no centro da capital paulista. Pelo site do Impostômetro também é possível saber os valores que as populações de cada Estado e município brasileiro pagaram em tributos.


TEXTO IV

Brasil: avanços perante o passado; desafios para o futuro

A mais recente PNAD (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) do IBGE, com dados de 2012, revela aspectos bastante positivos de alguns indicadores sociais, e outros negativos, que são motivo de preocupação com o presente e também com o futuro no curto e médio prazos.
Segundo o levantamento, que traça um retrato bastante detalhado da situação dos lares brasileiros e da população, a maior parte dos 62,8 milhões de domicílios existentes no final de 2012 dispunha dos equipamentos básicos para assegurar a qualidade de vida.
Mais de 95% deles dispunham de energia elétrica, fogão, geladeira e televisão; 91,2% possuíam telefone, sendo que mais da metade era de aparelhos celulares. Mais de 85% tinham abastecimento de água, enquanto 46,4% das residências contavam com microcomputador (40,3% com acesso à Internet), 42,4% tinham automóvel e, 20%, motocicleta. Aumentou bastante a posse de equipamentos domésticos como DVD (76,0%), máquina de lavar roupa (55,1%) e filtro de água (53,1%). O aumento acentuado da compra de bens duráveis nos últimos anos se deve ao crescimento do emprego e da renda e à expansão do crédito.
Os números mostram uma situação bastante favorável da maior parte das residências brasileiras em termos de bens e serviços indispensáveis ao dia a dia ou ao lazer das famílias.
Mas, por outro lado, alguns dados servem de alerta. Apenas 53,1% dos domicílios eram servidos por serviço de esgoto, o que é um problema em termos de saúde pública, uma vez que a falta de saneamento básico é responsável por muitas doenças, especialmente de crianças. E é ainda mais preocupante o ritmo dos investimentos nessa área - os quais, segundo o Instituto Trata Brasil, não vão possibilitar que sejam atingidas as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico de cobrir 100% da área urbana com água encanada e 93% com tratamento de esgoto.  
A evolução do emprego nos últimos anos foi positiva. Em 2004, a taxa de desemprego entre as pessoas com mais de 15 anos era de 8,9%. Em 2012, caiu para 6,1%, com crescimento do salário médio.
Também chamam a atenção o envelhecimento da população (aumento das pessoas com mais de 60 anos) e a redução dos jovens (idade até 24 anos), cuja participação caiu de 42,8% para 39,6% do total. Fica o alerta para a necessidade de se adequar a Previdência a essas mudanças demográficas.
Em relação à educação, os indicadores mostram forte evolução da cobertura do ensino fundamental, que atingiu 92,8% das crianças entre 6 e 14 anos. Para os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização chega a 84,2%, mostrando um quadro bastante positivo no aspecto quantitativo, mas que, infelizmente, não se repete no tocante à qualidade do ensino, como revelam diversas pesquisas e estudos a respeito do tema.
Outro dado preocupante sobre educação é o contingente de 13,2 milhões de pessoas com 15 anos analfabetas, com destaque para os grupos de pessoas com 60 anos ou mais. Por outro lado, é positivo que seus descendentes frequentem a escola, o que permitirá a superação desse quadro. A boa notícia é o aumento do percentual de brasileiros com nível superior completo: o número subiu e chegou, em 2012, a 14,2 milhões de pessoas, equivalente a 12,5% da população adulta.
A PNAD fornece muitos outros dados que nos permitem conhecer melhor a realidade brasileira e confirmam que o país está crescendo e, também, melhorando em termos de bem-estar da população. Porém, muito precisa ser feito para atingirmos padrões semelhantes aos das nações desenvolvidas. As deficiências da infraestrutura são algumas das dificuldades. Mas o maior desafio para o desenvolvimento econômico e social é a formação dos recursos humanos – os quais, depois da forte expansão quantitativa, precisam agora ser aprimorados. A qualidade do ensino em todos os níveis precisa ser melhorada, o que depende mais de gestão e uso adequado da tecnologia, do que de aumento de recursos.


Algumas dicas de pesquisa:



terça-feira, 6 de maio de 2014

Redação Analisada - Enem 2009

Os idosos e a sociedade - Enem 2009
Os idosos e a sociedade
O estatuto do idoso prevê, sem reservas, os direitos dos idosos na sociedade brasileira. Com o aumento da expectativa de vida, essa atitude o respeito a essa lei se torna imprescindível para a vida digna dos mesmos. No entanto, a condição de "ser idoso" gera um preconceito que impede grande parte dessa parcela da população de participar ativamente da vida em sociedade (TESE). A conclusão é imediata: aqueles que no passado ajudaram a construir o Brasil atual, (não separe sujeito e predicado)são marginalizados por ele.
            Em pleno século XXI, o mundo se encontra em sua mais notável fase capitalista, onde em que (onde só deve ser usado para fazer referência a lugares) os conceitos de individualismo e produtividade imperam sobre quaisquer outros. Quando algo se torna improdutivo, é imediatamente considerado desnecessário e substituído. Esse conceito também se aplica à esfera social. Os idosos são descartados por supostamente não terem o mesmo vigor da juventude, e, na maioria das vezes, não lhes é dada a menor oportunidade de demonstrar o contrário. O parágrafo está ótimo, mas se pudesse citar um exemplo curto ao final, a argumentação ficaria ainda mais forte.
            Entretanto, podemos observar que, em outras regiões, a situação é bem diferente. Embora diversos países orientais sejam extremamente industrializados, a valorização do idoso é fator fundamental nas decisões da família e da sociedade como um todo. Ocorre o reconhecimento e respeito pelos conhecimentos adquiridos pelos mais velhos ao longo da vida, uma sabedoria que pode e deve ser passada adiante. Em outras palavras, laços de cultura e valores familiares passados ao longo de gerações foram o suficiente para barrar as concepções cruéis do mundo ocidental, ou ao menos, diminuir seu impacto.
            Para a construção de uma vida digna e aumento da própria autoestima dos idosos, é necessário que haja uma urgente integração social. Projetos voltados para esse público e esforços por parte da família em integrá-los ao cotidiano do lar são fundamentais. A ociosidade tradicionalmente associada à idade avançada deve ser esquecida, uma vez que eles são capazes de desempenhar papel vital em nossa sociedade: o de ajudar a transformá-la, e não apenas observar sua transformação.

Comentários gerais: seu texto é muito bom. Possui fluência, tese bem delineada e diversidade argumentativa. Atente para os pontos abaixo para que ele fique ainda melhor.
Sobre o título: tente usar mais criatividade ao criar um nome para o seu texto. Um título criativo pode fazer com que sua redação se diferencie em meio a tantas outras.  Uma boa estratégia é criar o título a partir de alguma ideia apresentada no desfecho da conclusão. Dessa forma, o fim da redação estará conectado ao seu início, o que garante circularidade à dissertação. Por exemplo, se a sua redação fosse minha, eu colocaria o título “Nada de meros observadores” ou alguma coisa nesse sentido.
A proposta de solução: desenvolva mais as propostas para solução do problema. No Enem, esse aspecto é muito importante. Não basta, de maneira generalizada, dizer que devem ser criados projetos para os idosos. Diga que tipo de projeto deve ser implantado e cite o setor social responsável por isso.
Interdisciplinaridade: na tabela de correção do Enem, a interdisciplinaridade também é avaliada. Ou seja, é importante fazer referência a diferentes áreas de conhecimento, como citar um fato histórico, um dado literário etc.
Fonte: http://paraescreverbem.blogspot.com.br/2011/10/redacao-analisada-os-idosos-e-sociedade.html


#Bizudodia

Bom dia, meus queridos!
Vocês sabem qual a diferença entre: "Ao encontro de" e "de encontro a"??

Vamos às respostas!

Ao encontro de
- Indica ser favorável a, aproximar-se de,para junto de
Ex.: 
  1. Ainda bem que sua posição veio ao encontro da minha.
  2. Quando a viu, foi rapidamente ao seu encontro e a abraçou.


De encontro a
– Significa contrário a ; indica oposição,
Ex.: 
  1. O  carro foi de encontro ao muro, derrubando-o.
  2. Foi de encontro a opinião  do pai e ficou de castigo. 
E aí, entendeu?! ;)


PROPOSTA 04 - A valorização da mulher na sociedade contemporânea

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema A valorização da mulher na sociedade contemporânea. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I

Proibição em universidades acirra debate sobre direitos das mulheres no Irã

Mais de 30 instituições adotaram novas regras excluindo alunas do sexo feminino de quase 80 diferentes cursos.

A decisão de restringir a participação feminina em diversos cursos em universidades do Irã, no momento em que se inicia o novo ano acadêmico, vem provocando uma ampla discussão sobre os direitos das mulheres à educação no país - e o impacto de longo prazo que essas restrições podem ter.
Mais de 30 universidades adotaram novas regras excluindo as mulheres de quase 80 diferentes cursos acadêmicos.
As restrições englobam uma desconcertante variedade de cursos, de engenharia, física nuclear e ciência da computação a literatura inglesa, arqueologia e negócios.
Nenhuma razão oficial foi dada para a decisão, mas ativistas como a advogada e Nobel da Paz Shirin Ebadi alegam que é parte de uma política deliberada das autoridades iranianas para excluir as mulheres da educação.
'O governo iraniano está usando várias iniciativas (...) para restringir o acesso das mulheres à educação, impedi-las de serem ativas na sociedade e mandá-las de volta para casa', disse Ebadi à BBC. [...]


TEXTO II

‘Lei antibaixaria’ é aprovada na Bahia; projeto limita músicas contra violência

O projeto de lei (PL) 19.237/11 foi aprovado ontem pela Assembleia Legislativa da Bahia. Conhecido como a “Lei Antibaixaria”, o texto proíbe que eventos públicos, financiados pelo governo, contratem artistas que ”desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento” em suas músicas. Homossexuais também são mencionados como sujeitos de violência nas canções.
A deputada Luiza Maia (PT), autora da ação, avisou no fim da sessão que enviará um “kit antibaixaria” para os 417 prefeitos e presidentes de Câmara do estado. A aprovação do projeto foi comemorada com uma apresentação da banda “A Mulherada” no plenário. A “Lei Antibaixaria” ainda precisa ser aprovada pelo governador Jaques Wagner (PT) para entrar em vigor.
Uma das músicas citadas pela deputada se chama ‘Late’, da banda Black Style:  ”são letras que estão sempre rebaixando a mulher”, defendeu.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-pop/lei-antibaixaria-e-aprovada-na-bahia/

TEXTO III

Me Dá a Patinha

Black Style Compositor: Robison

(Letra da música na proposta)

INSTRUÇÕES:
O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.