segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PROPOSTA 02 - 1º BIMESTRE 2016

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua sobre o tema A prática das pequenas corrupções na sociedade brasileira: um mal a ser combatido. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, respeitando os direitos humanos.


TEXTO I


Retirado de http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMenuPortal&app=spci&lang=pt_BR&pg=10347&tax=42199

TEXTO II
Acusado de sonegação, Neymar tem R$ 188 milhões bloqueados na Justiça
Receita Federal investiga movimentações financeiras entre 2011 e 2013,
e craque prefere se manifestar apenas depois da decisão final nos tribunais
Por GloboEsporte.com

O desembargador Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, determinou o bloqueio de R$ 188 milhões de Neymar, acusado pela Procuradoria da Fazenda Nacional de sonegar impostos de 2011 a 2013, período em que o jogador ainda defendia o Santos e durante a transferência para o Barcelona. A medida preventiva, noticiada primeiramente com exclusividade na edição desta sexta-feira do jornal "Correio Braziliense", é porque o jurista avaliou que há riscos de dilapidação do patrimônio e lesão aos cofres públicos pelo atleta. A assessoria de imprensa do craque vai esperar uma decisão final da Justiça para se manifestar.
A quantia de R$ 188 milhões é equivalente a uma multa de 150% sobre o valor original que, segundo a Receita, o jogador sonegou, de R$ 63,5 milhões. Como representa mais de 30% do patrimônio declarado do "grupo Neymar", de R$ 244 milhões, foram bloqueados os bens dele, seus pais e três empresas da família: Neymar Sport e Marketing, a N & N Consultoria Esportiva e Empresarial e a N & N Administração de Bens Participações e Investimentos.
Na decisão, o desembargador destaca que o jogador, único responsável pelos rendimentos que envolvem seu trabalho, declarou ao fim de 2013 ter bens e direitos no valor de R$ 19,6 milhões, o que seria apenas 8,05% do patrimônio do grupo, sem qualquer bem móvel ou imóvel registrado em seu nome. [...]


TEXTO III
O que é corrupção?
De acordo com a ONG Transparência Internacional, a corrupção pode ser definida como "o abuso de poder político para fins privados". Essa é a definição mais aceita e conhecida do termo e pode ser aplicada à maior parte das notícias sobre a corrupção que vemos diariamente. Trata-se, no entanto, de uma definição muito ampla: infelizmente, ela não qualifica os indivíduos envolvidos e suas respectivas responsabilidades. Afinal, o que é necessário para que um ato seja classificado como "corrupção"? Quem são as pessoas envolvidas?
Sociológicos e cientistas políticos já propuseram diversas tipologias para os atos de corrupção e para identificar as pessoas e organizações envolvidas. Para o cientista social italiano Diego Gambetta um ato de corrupção é caracterizado pela presença de, no mínimo, três tipos de atores sociais distintos: o corruptor, o representante e os representados. Os representados são os cidadãos que possuem direitos e deveres, ou que acessam determinados serviços públicos, como qualquer outra pessoa e de acordo com as leis vigentes; o representante é o funcionário público ou detentor de cargo político, o qual competem certos comportamentos que são ignorados ou alterados nos casos de corrupção; por fim, o corruptor, é o cidadão que interfere em um processo democrático ou burocrático rotineiro, para obter alguma vantagem por meio de alguma espécie de acordo com o representante. Nesse jogo de favorecimento mútuo entre o corruptor e o representante (por definição, um funcionário público ou um detentor de cargo eletivo corrupto) quem sai perdendo são sempre os demais representados - os cidadãos, contribuintes ou consumidores - que vivem a vida cotidiana de acordo com as leis vigentes. (Maiko Rafael Spiess)


INSTRUÇÕES
·         Seu texto tem de ser escrito à tinta preta, na folha própria.
·         Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
·         O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
·         O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
·         O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

PROPOSTA 01 - 1º BIMESTRE 2016

Fala, galerinha!
Estamos de volta com nossas propostas de redação. Neste espaço, você encontrará excelentes temas para serem debatidos em sala, junto aos professores de Redação (Português II), da EEFM José de Alencar.
Vale ressaltar que todas as redações redigidas por vocês serão corrigidas pelo Laboratório de Redação da escola.
Então, mãos à obra? #ColaNaGenteQueéSUCESSO #RedaçãoNota1000éNossa #OrgulhodeserJA

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua sobre o tema A família contemporânea e o que ela representa para a sociedade. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, respeitando os direitos humanos.

TEXTO I




AMARAL, Tarsila do. A Família. 1925. Óleo sobre tela, 79 cm X 101,5 cm.
Coleção Torquato Sabóia Pessoa, SP.
TEXTO II
O desenvolvimento de instituições modernas do Estado e do mercado abarca, em parte, as antigas funções da família, restringindo a esfera de atuação desta às dimensões da afetividade e da reprodução da vida, em seus aspectos biológico e culturais. Por essa razão, é importante refletir sobre como o Estado, por meio de seu papel regulador e de promotor de políticas públicas, deve assumir responsabilidades perante os indivíduos, as famílias e o bem-estar coletivo.
ITABORAÍ, N. R. A proteção social da família brasileira contemporânea: reflexões sobre a dimensão simbólica das políticas públicas.
Disponível em: http://www.abep.nepo.unicamp.br. Acesso em: 14 ago. 2009.

TEXTO III
Lidar com as famílias, hoje, é lidar com a diversidade; famílias intactas, famílias em processo de separação, famílias monoparentais, famílias reconstruídas, famílias constituídas de casais homossexuais, famílias constituídas de filhos adotivos, famílias constituídas por meio das novas técnicas de reprodução.
A família intacta, tal qual nos acostumamos a pensar como sendo o modelo de família, é, hoje em dia, uma das várias formas de se viver a família.
A multiplicidade "ser família", hoje, cria um hiato na geração que aprendeu o "ser família" de acordo com determinadas características e sua concretização na prática. Talvez só a geração dos filhos saiba desenvolver a maneira de denominar tal realidade.
MOREIRA, B. F. O que há de novo nas novas famílias? Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br. Acesso em: 14 ago. 2009.

INSTRUÇÕES
·         Seu texto tem de ser escrito à tinta preta, na folha própria.
·         Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
·         O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
·         O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
·         O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.


(OBS: Proposta de Reaplicação - ENEM 2009)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

#2016ChegouChegando

Fala, moçada JA!
Nosso ano letivo começou e estamos com o gás todo para receber vocês de braços abertos. O blog do Laboratório de Redação não poderia ficar fora dessa!
Enquanto esperamos o início das propostas (todos nós estamos esperando ansiosos!), vamos falando (e revisando) um pouquinho as competências?

O que é preciso observar para alcançar boa pontuação na Competência 1?

De acordo com o Guia do participante: A Redação no Enem, são cinco as competências avaliadas nas redações do Exame. Nesta dica, vamos falar da primeira: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
Para entender bem o que é observado nessa competência, é importante lembrar, inicialmente, que não escrevemos e falamos da mesma forma, uma vez que escrita e fala são processos diferentes, com características próprias. Assim, estruturas fragmentadas e expressões informais (ou até coloquiais) devem ser evitadas na escrita formal, modalidade exigida na Prova de Redação do Enem.
Ao redigir seu texto no Exame, você deve ser claro e objetivo, para isso deve se valer de um vocabulário variado e preciso, observando sempre as regras da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Nesse sentido, é fundamental que seu texto atenda às seguintes exigências:
– ausência de marcas de oralidade e de registro informal;
– precisão vocabular;
– obediência às regras de concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, pontuação, flexão de nomes e verbos, colocação de pronomes oblíquos (átonos e tônicos), grafia das palavras (inclusive acentuação gráfica e emprego de letras maiúsculas e minúsculas) e divisão silábica na mudança de linha (translineação).
Note que a Competência 1 relaciona-se com a Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação –, pois ambas dizem respeito às estruturas linguísticas utilizadas no texto, no entanto, enquanto a primeira se refere às questões propriamente gramaticais e às convenções da escrita, a quarta analisa o entrelaçamento das partes do texto, a progressão temática e a sequenciação de ideias.
Para alcançar pontuação máxima na Competência 1, você deve demonstrar “excelente domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro”. Isso significa que você deve apresentar suas ideias com clareza, estruturar seu texto de modo a possibilitar uma leitura fluida (e não “truncada”), e ter ótimo domínio da modalidade escrita formal (desvios gramaticais devem ser uma exceção). Nesse sentido, é fundamental que você conheça bem as normas ortográficas de nosso idioma.
Uma dica importante é revisar seus textos após escrevê-los, a fim de sanar eventuais incorreções. Isso vale, também, para o dia do Exame – é indispensável que você releia seu texto antes de transcrevê-lo para a Folha de Redação.
Portanto, alie uma preparação adequada ao devido cuidado na hora de redigir, a fim de garantir um bom desempenho na Competência 1 da Redação do Enem.
Fonte do texto: http://www.iprconcursos.com.br/redacao-enem-competencia-1-2015-d-s-e/
Imagem: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/05/18/1123907/dentro-redaco-enem-2015-criterios-correco.html
OBS.: O Enem vinha aceitando as duas normas ortográficas vigentes no Brasil, no entanto, é importante que você já tenha se acostumado com as novas regras, pois o período de transição ACABOU em 31 de dezembro de 2015. A partir de deste ano, está definitivamente implantado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto no 6.583, de 28/09/2008.


PROPOSTA 04 - 4º BIMESTRE 2015

Prezado (a) candidato (a),
Chamamos de resenha crítica os textos que têm como maior função passar informações sobre um determinado filme, livro, cd, peça teatral ou algum acontecimento do mundo artístico. Destacam-se os pontos principais do texto como se convidássemos o leitor a comprovar o que acabamos de dizer, lendo também aquela obra.

Características
• Apresentação breve da obra e do autor;
• Descrição do conteúdo sem narrar ou transcrever partes do texto;
• Crítica dos pontos positivos e negativos;
• Breve resumo da obra é permitido (enredo);
• Análise breve do autor e aprofundada da obra.

Obs. Não confundir Resenha com Resumo e Parecer. Resumir é fazer relato sucinto; dar Parecer é analisar e/ou autorizar ou vetar.


TEXTO I



CINE HUMANIDADES 13/11 (Sexta-feira) – 18H: "Deus Não Está Morto".

Direção: Harold Cronk
Ano: 2014
País: EUA
Gênero: Drama
Duração: 113 min. 

Sinopse: "Quando o jovem Josh Wheaton (Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia (Kevin Sorbo) que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles".
  
LOCAL: Sala de vídeo da EEFM José de Alencar


TEXTO II
Resenha Crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra, acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se claramente e com certos detalhes o conteúdo da obra para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do conteúdo. A resenha crítica consiste na leitura, resumo e comentário crítico de um livro ou texto.

FONTE: leticiacalderaro.blogspot.com/2007/05/como-fazer-uma-resenha-crtica.html (12 de mai de 2007)

PROPOSTA 03 - 4º BIMESTRE 2015

Prezado (a) candidato (a),
O gênero conto de ficção científica mantém certas características do conto. Trata-se de uma narrativa curta que apresenta narrador, personagens, enredo, tempo e espaço. O conto constrói uma história focada em um conflito único e apresenta o desenvolvimento e a resolução desse conflito. A ficção científica lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou sobre os indivíduos. Por isso, inclui o fator ciência como componente essencial. Como gênero literário, o conto de ficção científica apresenta histórias fictícias e fantásticas, mas cuja fantasia propõe-se a ser plausível, quer em uma época e local distantes ou próximos, quer mesmo no aqui e agora. Há uma tentativa de convencer o público leitor de que as ideias que apresenta podem não ser possíveis no contexto atual, mas poderiam ser no futuro, valendo-se de uma explicação científica ou pelo menos racional.

TEXTO 1: Quando o belo ganha a máscara da plástica
Pouco tempo atrás, a escritora americana Stacy Schiff desfrutava uma linda tarde ao lado de um amigo francês que visitava Nova York pela primeira vez. No fim do dia, porém, ele mostrou-se intrigado. Queria saber o que havia acontecido com as pessoas mais velhas na cidade. Seus rostos eram esticados demais, lustrosos demais. Em Paris, disse ele, os velhos pareciam velhos – e não havia nada de errado nisso. A idade do amigo francês de Stacy: 8 anos. Sim, até mesmo uma criança mais observadora pode perceber que algo estranho vem ocorrendo. E não só em Nova York, é claro. Basta ir a shoppings e restaurantes de qualquer grande cidade brasileira, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para deparar com pessoas de pele alaranjada (sessões de bronzeamento artificial podem dar esse efeito), maçãs do rosto salientes, testa estirada, lábios inflados e dentes branquíssimos, de uma alvura inexistente na natureza. É um contingente que, pelo jeito, tende a aumentar, graças aos avanços técnicos e ao barateamento dos procedimentos estéticos. Ficou mais fácil, enfim, fazer uma intervenção atrás da outra – e isso dá vazão à obsessão doentia pela manutenção da beleza e juventude. “O resultado dessa obsessão são bizarrices produzidas por falta de bom senso não só dos pacientes, como dos próprios médicos”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, João de Moraes Prado Neto. Não há nada de errado em querer consertar uma falta de acabamento congênita, melhorar a silhueta castigada pelo excesso de comida e pelo sedentarismo ou atenuar as marcas do tempo. É uma forma perfeitamente compreensível e legítima de conservar (ou restaurar) a auto-estima. Um nariz menos adunco, uma ruguinha cancelada, uns quilinhos aspirados – e eis que a beleza deixa de ser apenas a promessa de felicidade, para citar a frase do escritor francês Stendhal. A questão é quando se exagera na dose. Tem-se aí uma patologia. [...] O argumento por trás do tratamento preventivo é mexer um pouco já para evitar grandes intervenções lá na frente. O resultado? Mulheres de 30 anos que se parecem com mulheres de 40 tentando aparentar 30. Esquisito? Sim, esquisitíssimo, mas é o que vem ocorrendo. “Quanto mais intervenções são feitas, mais rígida fica a pele. A paciente adquire as feições de uma estátua, deixa de ter uma expressão natural”, disse à Veja o médico francês Yves-Gérard Illouz, o inventor da lipoaspiração. Ficam todos – porque há inúmeros homens que se enquadram nesse caso – assustadoramente iguais uns aos outros. Como se tivessem saído (com defeito de fabricação) da mesma linha de produção. É a máscara da plástica. BUCHALLA, A. P.
Veja. São Paulo, 2 jul. 2008. Especial, p. 110-114. (Adaptado).

TEXTO 2: As máquinas falantes
Qual a relação entre o corpo e o Eu: o corpo é “propriedade” do Eu – costumamos dizer: meu corpo – ou se confunde com ele? [...] afirmo que nosso corpo nos pertence muito menos do que costumamos imaginar. Ele pertence ao universo simbólico que habitamos, pertence ao Outro; o corpo é formatado pela linguagem e depende do lugar social que lhe é atribuído para se constituir. [...] Se os corpos não existem fora da linguagem, as práticas da linguagem determinam a aparência, a expressividade e até mesmo a saúde dos corpos. [...] Observamos que os corpos se modificam por efeito do que se diz sobre eles. Nossos corpos não são independentes da rede discursiva em que estamos inseridos, como não são independentes da rede de trocas – trocas de olhares, de toques, de palavras e de substâncias – que estabelecemos. [...] O sujeito moderno, cercado e amparado por técnicas e saberes científicos que visam lhe proporcionar saúde, bem-estar corporal e um adiamento indefinido da morte, está ao mesmo tempo cada vez mais distante de saber escutar as demandas e manifestações de seu corpo pulsional. Acostumado a adiar o prazer e a satisfação de necessidades, já não é capaz de desfrutar da sexualidade, do repouso, do ócio e das pequenas sensações provocadas pelo contato com a natureza.
KEHL, M. R. As máquinas falantes. In: NOVAES, A. O homem-máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 243-256.

TEXTO 3:
Vaidade Nosso corpo não pode ser modelado e remodelado apenas para satisfazer nossa vaidade. Isso pode nos levar à loucura, ao fanatismo. As pessoas são diferentes entre si e aceitar essas diferenças é um grande passo para que não façamos do corpo um estereótipo de beleza.
SILVA, F. M. da. IstoÉ. São Paulo, 23 jan. 2008, Cartas, p. 14.

TEXTO 4: Velhice? Fica para mais tarde.




PROPOSTA:
Escreva um conto de ficção científica no qual você seja o narrador-personagem. Imagine que, numa tentativa de prolongar sua vida e de se manter eternamente jovem no futuro, você se submeta a uma técnica de congelamento até o ano de 2200. Após esse período, seu corpo será descongelado e integrado à sociedade. Construa um conflito que envolva ideias e valores sobre o seu corpo e o das outras personagens com as quais você se relaciona no futuro. Apresente justificativas para a ação de manipular o tempo na tentativa de atingir a imortalidade. Por meio das ações e dos diálogos entre as personagens, discuta as diferentes formas de vigilância e de controle do corpo nos dois tempos vividos por você (antes do congelamento e após o descongelamento). A trama deve basear-se em explicações científicas ou racionais que assegurem plausibilidade à fantasia construí- da no conto


Instruções gerais:
- NÃO assine seu texto.
- Utilize a norma culta da Língua Portuguesa.


PROPOSTA 01 - 4º BIMESTRE 2015

Após a leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Refugiados frente às “mazelas” do mundo: como enfrentar esta situação?, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 

Fotografia: Garoto Sírio encontrado afogado em praia. Fotografa Nilüfer Demir. Publicada em 03 Setembro 2015.
“Para explicar esse êxodo gigantesco, os sírios recorrem mais ou menos às mesmas palavras: "Perdemos toda a esperança". Uma fórmula que abarca uma série de razões, nas quais se misturam a intensificação do conflito - o motivo número 1 da fuga-, mas também fatores conjunturais, como as restrições crescentes impostas pelos países vizinhos da Síria, a campanha de alistamento militar lançada pelo regime de Bachar Al-Assad e o esgotamento da ajuda humanitária”.


TEXTO II


 Quadro: Retirantes (1944) - Cândido Portinari - Óleo s/ Tela. 190 x 180 cm



“O sabiá no sertão
Quando canta me comove
Passa três meses cantando
E sem cantar passa nove
Porque tem a obrigação
De só cantar quando chove
(...)
Meu povo não vá simbora
Pela Itapemirim
Pois mesmo perto do fim
Nosso sertão tem melhora
O céu tá calado agora
Mais vai dar cada trovão
De escapulir torrão
De paredão de tapera”.
Fonte: Cordel do Fogo Encantado – Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido) – álbum Cordel do Fogo Encantado (2001).




TEXTO III



Fotografia: Sebastião Salgado – Livro Êxodos (2001).

 E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito”.
Biblia: Êxodo 3:7-10 .


TEXTO IV

“A violência a que estão submetidos os Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul é resultado de um processo histórico recente, de desumanização e desrespeito à legislação brasileira, iniciado no governo de Getúlio Vargas. Os mais velhos são testemunhas vivas da invasão de suas terras. Em 1943, quando o governo Vargas criou a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND), os Kaiowá viviam em suas terras de maneira tradicional, ou seja, em pequenas comunidades com até 100 famílias articuladas por redes de relações socioculturais e ambientais. Como parte do programa “Marcha Para o Oeste”, o governo Vargas incentivou a invasão dessas terras por colonos e fazendeiros”.



INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.