31 MAR 2015
Estação Natureza
Fundação Grupo Boticário lança exposição inédita sobre a natureza brasileira
A Conexão Estação Natureza foi estruturada com o objetivo de sensibilizar os visitantes para a causa a conservação da natureza, oferecendo atividades interativas surpreendentes, a partir de recursos tecnológicos avançados. “A conservação da natureza é responsabilidade de todos, pois nossas atitudes influenciam diretamente a biodiversidade e tudo o que ela nos oferece. Nesta exposição inédita, optamos por mostrar essa relação por meio da beleza e da alegria, pois acreditamos que dessa forma as pessoas se sensibilizam mais”, afirma Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e da Fundação Grupo Boticário. Ele destaca que o caráter gratuito e itinerante da exposição é para atingir o maior número de pessoas possível. “Por isso, escolhemos começar pelas capitais mais populosas de
todas as regiões do Brasil”. A inspiração para a mostra veio do livro A Teia da Vida, de Fritjof Capra, no qual, com base em teorias científicas, ele propõe uma visão holística e interconectada da ecologia,
segundo a qual o ser humano é parte da natureza e não superior a ela.
TEXTO II
Papa pede ação rápida para salvar planeta e critica consumismo
por Deutsche Welle — publicado 18/06/2015 15h48
O papa Francisco apresentou nesta quinta-feira 18 a primeira encíclica dedicada ao meio ambiente, na
qual exige dos líderes globais uma ação rápida para salvar o planeta da destruição e defende uma mudança no que chamou de "cultura do consumo descartável" dos países desenvolvidos.
Na encíclica Laudato si – Sobre o cuidado da casa comum, Francisco defende "ações decisivas, aqui e agora," para interromper a degradação ambiental e o aquecimento global e apoia explicitamente os cientistas que afirmam que o planeta está se aquecendo principalmente por causa da ação humana.
Ele afirma que se baseia "nos resultados da melhor investigação científica disponível" e chama o
aquecimento global de "um dos principais desafios que a humanidade enfrenta em nossos dias", destacando que os países pobres são os mais afetados.
"A humanidade é chamada a reconhecer a necessidade de mudanças de estilo de vida, produção e consumo, a fim de combater este aquecimento ou, pelo menos, as causas humanas que o produzem ou agravam", afirma.
Francisco defende que os países ricos devem sacrificar parte do seu crescimento e assim liberar recursos necessários aos países mais pobres. "Chegou a hora de aceitar crescer menos em algumas partes do mundo, disponibilizando recursos para outras partes poderem crescer de forma saudável", escreveu o papa. Ele apela às potências mundiais para salvarem o planeta, considerando que o consumismo ameaça destruir a Terra – transformada num "depósito de porcarias" – e denunciando o egoísmo econômico e social das nações mais ricas. "Hoje, tudo o que é frágil, como o ambiente, está indefeso em relação aos interesses do mercado divinizado, transformado em regra absoluta." (...) Francisco alerta para o perigo de dar o controle da água às multinacionais, manifestando-se contra a privatização do que chama de direito humano básico. "Enquanto se deteriora constantemente a qualidade da água disponível, em alguns lugares avança a tendência para privatizar este recurso escasso, convertido numa mercadoria que se regula pelas leis do mercado", critica. (...) O líder da Igreja Católica refere-se ainda aos "pulmões do planeta", repletos de biodiversidade, como a Amazônia, a bacia hidrográfica do Congo e outros grandes rios ou os glaciares, todos eles lugares importantes para "todo o planeta e para o futuro da humanidade".
Nenhum comentário:
Postar um comentário