Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o
tema “O MMA e a TV aberta: incitação à violência ou incentivo ao esporte?”, apresentando
proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.
TEXTO
I
Por Marcus Tavares
Desde que a Rede
Globo comprou, em outubro de 2011, os direitos de exibição do UFC (Ultimate Fighting Championship),
torneio de MMA (Mixed
Martial Arts, em português, Artes Marciais Mistas) que é febre nos
Estados Unidos e virou moda no Brasil, a polêmica sobre a exibição da violência
na TV aberta voltou à tona. Em discussão: até que ponto as imagens das lutas
incitam a violência e podem influenciar crianças e adolescentes? Como de praxe,
o debate não encontra eco nos veículos de comunicação, principalmente, os que
estão ligados às Organizações Globo, detentora da maior rede de comunicação no
país. Afinal, estão em jogo a audiência, uma receita publicitária de milhões de
reais e o licenciamento de produtos.
Pelo fato de a TV
aberta, no Brasil, ser uma concessão pública e que, por esta razão, tem
compromissos educativos, artísticos, culturais e informativos, a Câmara dos
Deputados resolveu dar andamento a um projeto de lei de 2009, do deputado José
Mentor (PT-SP), que veta a exibição de lutas marciais violentas não olímpicas
na televisão aberta. Ainda sem data, foi requisitada uma audiência
pública para discutir o tema. [...]
http://www.revistapontocom.org.br/materias/lutas-na-tv-aberta-para-que
/
Acesso em 24/05/15
TEXTO
II
Proposta que proíbe MMA na televisão gera polêmica;
jurista considera censura
Alexandra Martins /
Câmara dos Deputados
A proibição da
transmissão pela televisão de lutas de MMA dominou as discussões da audiência
pública da Comissão de Turismo e Desporto desta terça-feira (8). A medida está
prevista no Projeto de Lei 5534/09, do deputado José Mentor
(PT-SP), que veda a exibição de qualquer luta marcial violenta, seja em canais
abertos ou fechados.
Para o deputado, o
MMA – sigla em inglês para Artes Marciais Mistas – não é um esporte, mas sim um
meio de promover a violência, principalmente entre os jovens. Apesar de ter
sido o único a defender sua proposta no debate, Mentor garantiu não estar
sozinho. "Hoje, muitos lutadores de artes marciais, as confederações
nacionais de judô, taekwondo e capoeira não reconhecem o MMA como esporte.
Pedagogos, psicólogos e médicos têm a mesma posição”, disse.
Ele acrescentou que,
em Nova Iorque e na França, a luta não é permitida, e que o Canadá segue para o
mesmo caminho. “Esse tipo de evento não é educativo para o povo brasileiro.”
Censura
Já o jurista e presidente
da Comissão Atlética Brasileira de MMA, Rafael Favetti, observou que a luta
teve origem no Brasil ainda na década de 1920, evoluindo para o vale tudo, com
a família Gracie, até chegar ao MMA. Ele reconheceu que o contato físico causa
mais contusões que outros esportes, porém destacou que, das 40 mil lutas
auditadas ao redor do mundo, houve registro de lesões como fratura no braço em
apenas 1% dos casos.
Favetti sustentou que
a proibição das lutas enfrenta uma barreira jurídica por se tratar de censura.
Por outro lado, ele descarta a promoção da violência. "A transmissão
esportiva, seja de MMA ou qualquer um deles, promove a cultura de paz. Se um
dia vier a se proibir a transmissão pela tevê, evidentemente será o fim da
modalidade”, declarou. “As pessoas não vão mais distinguir o verdadeiro MMA,
que possui regras e atletas profissionais, de uma briga de rua.”
INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço
apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de
tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será
considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao
tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção
que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da
Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito
de correção.
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