terça-feira, 19 de maio de 2015

PROPOSTA 05 - 2º BIMESTRE 2015

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema “Os efeitos de uma sociedade de padrões estéticos”, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O Brasil que acompanha a vida dos famosos está dividido: metade preocupado com o estado da Andressa Urach – a vice Miss Bumbum – e outra metade crucificando a menina por ter aplicado o tal do hidrogel nas coxas – procedimento que agora levou a “modelo” ao estado grave na UTI. Só se fala disso no universo das celebridades. Mas ninguém está apontando a verdadeira discussão: até onde a mulher é levada para atender certos padrões?! Até onde ela vai – e tem o caminho livre para isso – para agradar os outros, chamar atenção para si, ser vista?!
Há 5 anos Andressa Urach fez um procedimento de preenchimento nas coxas, para que elas ficassem mais grossas, claramente indo contra a formação natural de seu corpo, que apesar de toda a musculação, não ficou com coxas ultramusculosas. Aí, não contente com o resultado máximo da academia, ela resolveu se submeter a um processo cirúrgico, invasivo e perigoso, com uma substância que é permitida apenas para pequenas correções (em até 2 ml) e não para “preencher” grandes áreas como glúteos, coxas e seios. Mas e aí, de quem é a culpa? É do médico sem ética. É minha. É sua. É da Urach. É de todas as mulheres e de todos os homens que ficam babando nesses corpos claramente antinaturais, conquistados a base de muitas cirurgias e muitas dietas malucas. A culpa é de todo mundo que é conivente com ditadura estética de corpos perfeitamente esculpidos custe o que custar.
Disponível em: http://juromano.com/moda/polemica/
andressa-­urach-­ate-­onde-­mulheres-­vao-­atras-­dos-­padroes.
Acesso em 22 fev 2015 (trecho).

TEXTO II

TEXTO III
Temos vivido a era dos direitos humanos, mas por desconhecer o poder de influência que a mídia, através dos meios de comunicação, exerce em nossas vidas, em como penetra em nossa mente, não percebemos que nossos direitos jamais foram tão violados como nos dias de hoje. Temos visto um verdadeiro massacre humano, de mulheres, adolescentes se matando para atingir um inatingível padrão de beleza imposto pela mídia. Em uma sociedade democrática, as mulheres tornaram-­se escravas da indústria da beleza, tão difundida pelos meios de comunicação, os quais têm dilacerado a nossa juventude, pessoas que estão perdendo o prazer de viver, tornando-­se solitárias, por estarem inconformadas com sua forma física, controlam alimentos que ingerem, para não engordar; esta escravidão assassina a autoestima, produz uma guerra contra o espelho e gera uma auto rejeição terrível.

Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/
_ed794_o_padrao_de_beleza_imposto_pela_midia. Acesso em 22 fev 2015 (trecho).

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.


Proposta de redação (temática e textos motivadores): Canal Descomplica

PROPOSTA 04 - 2º BIMESTRE 2015

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema “A legalização do aborto no Brasil: uma questão de saúde pública”, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A QUESTÃO DO ABORTO (Drauzio Varella)
Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente.
A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo.
O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia, febre e toxemia.
A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer.
A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos.
Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema.
Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que circunstâncias.
No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência.
Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez.
Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto.
A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer.
Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.
Disponível em http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez/a-questao-do-aborto/


TEXTO II

Aborto, questão ética ou religiosa?

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)
Sorrateira ou abertamente, o aborto está sendo introduzido na maior parte dos países, reivindicado por grupos minoritários (mas aguerridos, como são as feministas), financiado por organizações internacionais e imposto por governos (de direita e de esquerda). Sob o influxo da mentalidade liberal, hedonista e amoral que impera na sociedade moderna, seus defensores o apresentam como uma decisão pessoal – “O corpo é meu e faço dele o que quiser!” – ou, no máximo, como uma questão de saúde pública. A seu ver, os que se opõem a ele, o fazem por motivos religiosos, não podendo, portanto, legislar em Estados que, por sua própria natureza, devem ser sempre laicos.
A verdade é diferente: o aborto é crime porque fere a lei natural. É o que explica Hebe Laghi de Souza, Doutora em Ciências e Especialista em Genética e Biologia pela Universidade de São Paulo: “Em termos biológicos, considera-se o ser humano como possuindo diferentes fases de desenvolvimento, incluindo nisso o embrionário. Em qualquer uma dessas fases, a partir do ovo, o ser humano já é um ser humano. Porque não é somente a forma humana que define o homem, visto que ele passa por diferentes fases de desenvolvimento e, em cada uma delas, apresenta-se com um aspecto – o aspecto peculiar de sua fase – e em todas elas, ele tem vida. Nenhuma coisa morta se multiplica e expressa processos vitais. Sob este aspecto, desde o momento de sua concepção, o ser humano já é um ser humano que vive. Desde o ovo, possui todos os potenciais genéticos e biológicos característicos de um ser humano, e, se o deixarem desenvolver, ele se tornará um bebê, que crescerá e prosseguirá pelas sucessivas fases de sua vida. Penso, assim, como cientista e bióloga, e não estou inferindo neste pensamento nenhum sentimento religioso, apesar de possuí-lo e de fazê-lo somar, neste momento, ao que sinto”.
Cientificamente e em sã consciência, ninguém pode duvidar que o embrião contém em germe a estrutura física, psíquica e espiritual que integra o DNA único e irrepetível de cada pessoa. O papel da religião – pelo menos da Igreja Católica, que mais conheço – é iluminar e fortalecer o indivíduo, para que sempre e em toda a parte coloque o bem comum acima de seus interesses particulares, e suas decisões respeitem a justiça e o direito, sobretudo quando está em jogo a sorte dos mais fracos.
Para o Cristianismo, existem dois tipos de verdades: as sobrenaturais – como a Encarnação e a Ressurreição de Jesus –, que o homem não obtém com suas próprias forças, mas lhe pedem uma adesão que brota da fé; e as naturais, que se podem alcançar pela luz da razão. Uma destas é a inviolabilidade da vida humana. Ninguém tem o direito de tomar ou destruir o que não lhe pertence. Assim, a defesa do embrião não é apenas uma convicção religiosa, mas uma lei natural. Por isso, mesmo quando legalizado – pois muitas leis refletem apenas os interesses e os vícios de quem as redige – o aborto jamais poderá ser considerado correto e deixar a consciência em paz.
A tragédia mais profunda causada pelo aborto é o fortalecimento da “cultura de morte”, cujo fruto mais visível é a violência generalizada que cresce a cada dia, cujas vítimas mais comuns são, normalmente, cidadãos honestos e indefesos. Entre elas, as crianças, inclusive as que ainda estão por nascer. Aliás, não deixa de ser irônico verificar como as sociedades modernas, que se julgam cientificamente evoluídas, recorram a dois pesos e a duas medidas em suas posturas em relação aos animais e aos humanos: enquanto se caminha para legislações cada vez mais rigorosas na defesa dos primeiros, inclusive contra o seu uso em pesquisas científicas, são jogados no lixo bilhões de embriões congelados. Não há dúvida: hoje é muito mais seguro e promissor nascer cachorro do que gente...
Para Madre Tereza de Calcutá “é hipocrisia gritar contra a violência que se alastra na sociedade quando ela é cometida e incentivada contra bebês indefesos. Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Se o dinheiro que se gasta para matar fosse empregado em fazer com que as pessoas vivessem, todos os seres humanos atuais – e os que ainda virão ao mundo – viveriam bem e muito felizes”.



TEXTO III

Interrupção da gravidez é quinta maior causa de morte materna

POR CAROLINA OLIVEIRA CASTRO, DANDARA TINOCO E VERA ARAÚJO
19/09/2014







Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/tabu-nas-campanhas-eleitorais-aborto-feito-por-850-mil-mulheres-cada-ano-13981968#ixzz3YVUdYzxx © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.




PROPOSTA 03 - 2º BIMESTRE 2015

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da Língua Portuguesa sobre o tema “Repensando o papel do torcedor: a violência nos estádios”, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Salvem as torcidas organizadas
Quando surgiram, nos anos 1930, 1940, as torcidas organizadas sequer eram assim chamadas. Grupos de apaixonados por seus times se reuniam para torcer juntos, levavam faixas, bandeiras e bandinhas. Animavam os acanhados estádios daqueles tempos, tornavam a atmosfera de um jogo de futebol algo mais alegre, saudável.
Aos poucos elas cresceram, surgiram outras com objetivos interessantes, como participar da política do clube, isso nos anos 1960, quando cartolas incompetentes já eram numerosos, comuns. Gaviões da Fiel e Torcida Jovem do Flamengo ("Poder Jovem " nos seus primórdios), por exemplo, nasceram calçadas nesse conceito.
Mas as torcidas mudaram. Até então brigas ocasionais envolviam fãs de clubes rivais por conta de provocações em encontros casuais. Aconteciam sem que os valentões fossem obrigatoriamente das organizadas. Aconteciam porque as pessoas se desentendem, especialmente quando estão em lados opostos. Militantes de partidos políticos, por exemplo, também brigam.
O que era eventual, sem grandes consequências, se transformou em algo estruturado, como numa guerrilha. Tocaias, armadilhas, ataques de surpresa ou confrontos combinados. Lutas coletivas em qualquer ponto da cidade, na estrada, onde for.
Com paus, pedras, barras de ferro, correntes e finalmente... armas de fogo. Aos revólveres se somaram as bombas caseiras ("malvinas"), com mais e mais dedos nos gatilhos. Quem se envolvia não saía mais de olho roxo, mas gravemente ferido ou morto. Assassinatos se multiplicam há anos devido aos confrontos dos elementos que dominaram as organizadas. No passado alguns apaixonados viviam para elas. Hoje, há quem viva delas.
O discurso mais comum (e me desculpe se você o defende, mas ele é ingênuo) é o que pede o fim das organizadas. Como se isso fosse possível num estalar de dedos. Se partidos políticos de esquerda não morreram nos anos de chumbo, mesmo com prisões, torturas e mortes promovidas pela ditadura militar, por que esses movimentos sumiriam tão facilmente?
Basta lembrar a experiência feita nos anos 1990 em São Paulo. Uma canetada extinguiu torcidas organizadas, medida que se mostrou inócua. As mesmas se mantiveram legalmente como escolas de samba, passaram a frequentar estádios sem faixas, bandeiras, camisas, identificação. Mas estavam lá. E seguiram fazendo tudo igualzinho. Não subestimem esses caras.
A diferença em tempos assim é que com as facções na clandestinidade ninguém sabe qual é o chefe do bando, da gangue que ataca, agride, mata. As torcidas seguiram nas mãos das pessoas erradas, sem que as ditas autoridades fizessem algo eficaz a respeito. E com a chancela da cartolagem que desses grupos se aproveitam, os patrocinam e assim lhes compram apoio.
A solução é simples, sua aplicação nem tanto. Que todas as torcidas organizadas sejam regulamentadas, seus dirigentes registrados na justiça e que só possam comandá-las desde que não tenham ficha na polícia. Que os brigões entrem em cana, que assassinos sejam condenados, que os bandidos sejam eliminados e dirigentes coniventes punidos pela lei. Tolerância zero!
O caso não é esportivo, não é do futebol, mas de polícia. No dia em que não mais existir lugar para elementos mal intencionados nas arquibancadas, eles estarão no xadrez ou procurando outro lugar onde consigam seguir com suas atividades criminosas. E aí ressurgirão espaços nas torcidas para as pessoas que desejam apenas se reunir e apoiar seus clubes.
Pessoas como as que organizaram a Legião Tricolor. Tal movimento, entre 2006 e 2010, mudou o comportamento da torcida do Fluminense, atraiu de volta ao Maracanã pessoas que desejavam apenas apoiar o time, cantar por ele, vibrar e chorar pela camisa. Foram muitas bonitas festas no velho estádio.
Por um momento a Legião fez a maior facção de torcida organizada do Fluminense minguar. E ocupar espaço cada vez menor na arquibancada. Uma semente que poderia crescer, se multiplicar. Mas para isso é preciso quem limpem a área. Salvem as torcidas, façam com que elas se reinventem e se livrem de quem não presta. O futebol agradeceria. A sociedade também. 
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN


TEXTO II

Castelão teve 1.580 cadeiras quebradas e prejuízo total pode chegar a R$ 500 mil

Em entrevista coletiva, Secretaria de Esportes e Arena Castelão afirmam que Fortaleza e Ceará devem pagar pela depredação
Diante do vandalismo ocorrido após a final do Campeonato Cearense, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e Secretaria de Esportes (Sesporte) divulgaram, o prejuízo causado pelos torcedores na partida.
Na tarde desta segunda-feira (4), em entrevista coletiva, a administração responsável pela Arena Castelão contabilizou, juntamente com a Secretaria de Esportes do estado os danos. Quatro portas de acesso foram destruídas, 1.580 cadeiras foram quebradas, seis TVs de led despedaçado, duas portas de quiosque danificadas. Cada cadeira custa R$ 300,00, em um prejuízo total de R$ 500 mil, em média.
Em dia a ser divulgado, tanto Fortaleza, como Ceará, irão fazer uma vistoria para saber qual valor cada um vai ter que desembolsar. [...]
Disponível em http://tribunadoceara.uol.com.br



TEXTO III









TEXTO IV
O Hooliganismo é um comportamento comumente associado a fãs de esportes, principalmente aos que acompanham o futebol. O termo também se encaixa ao mau comportamento e vandalismo no geral.
A palavra hooligan começou a ser associada com a violência no futebol, em especial a partir da década de 1960 no Reino Unido. Algumas firmas, além da paixão pelo clube, defendem ideologias políticas.
Uma das maiores tragédias na história dos hooligans foi numa final da Champions League, em 1985, que ficou marcada como  tragédia do estádio do heysel, na Bélgica, entre torcedores do Liverpool e Juventus. O acontecimento resultou em 38 mortos e um número indeterminado de feridos. Os torcedores do Liverpool foram responsabilizados pelo ocorrido, o que resultou em punição a todas as equipes inglesas sendo que nenhuma poderia participar de uma competição europeia por 5 anos. [...]


O grupo hooligan da imagem é a Inter City Firm, ligada ao West Ham United.
Uma firma de arruaceiros, ativa principalmente entre a década de 1970 e de 1990. A temida Inter City Firm é conectada ao clube de Londres, West Ham United.  A Inter City Firm tornou-se identificada por seu hábito de deixar um cartão sobre os corpos daqueles que atacaram, lendo: " Parabéns, você acabou de conhecer a ICF". Apesar de todas as práticas, Cass Pennant, londrino negro ligado a ICF, sustentou que a o grupo não era racista nem neonazista. A ICF obtém grande rivalidade com a Millwall Bushwackers, com quem tiveram grandes incidentes, como ataque a bares e muito mais.
Texto adaptado. http://rivalidadebritanica.blogspot.com.br

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.












segunda-feira, 4 de maio de 2015

PROPOSTA 02 - 2ª BIMESTRE 2015

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Geração smartphone: os efeitos dessa tecnologia no cotidiano do jovem brasileiro, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Na esteira da tendência da popularização dos smartphones e tablets, as crianças e os adolescentes internautas brasileiros estão acessando mais à rede por meio desses dispositivos móveis. É o que indica a pesquisa TIC Kids 2013, divulgada nesta quarta-feira pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br), e que mede o uso e os hábitos digitais de jovens entre 9 e 17 anos em relação às tecnologias de informação e de comunicação. De acordo com o levantamento, o acesso à Internet por smartphones pelos jovens mais que dobrou entre 2012 e 2013, saltando de 21% para 53%. A utilização de tablets para o mesmo fim também registrou um expressivo crescimento, passando de apenas 2% para 16%. Apesar das mudanças, os computadores de mesa continuam a ser as principais plataformas de conexão à rede, com 71% dos internautas jovens fazendo uso delas.
Disponível em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/acesso-internet-por-celulares-mais-que-dobra-entre-osjovens-brasileiros-em-2013-13508621#ixzz3OslGoipU. Acesso em 23 jan 2015 (adaptado).


TEXTO II

Disponível em: http://www.abradi.com.br/wp-content/uploads/2012/08/grafico_ibope_1.jpg



TEXTO III
Tão recente quanto seu próprio aparecimento é a discussão, nas escolas, sobre como lidar com o uso cada vez mais intenso de smartphones em sala. Sem orientações formais por parte de órgãos públicos, o tema tem como pioneira no debate a Unesco que, em 2013, lançou o guia “Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel”. No documento, a instituição estimula o acolhimento da tecnologia nas disciplinas que, entre outros benefícios, pode “permitir a aprendizagem a qualquer hora, em qualquer lugar”, “minimizar a interrupção em aulas de conflito e desastre” e “criar uma ponte entre a educação formal e a não formal”. — Não podemos mais ignorar o celular, ele está em todo lugar. Sou contra a proibição do uso, pois a regra acaba sendo burlada. Será que em vez de proibir, não é melhor acolhê-lo como ferramenta educativa? — questiona Maria Rebeca Otero Gomes, coordenadora do setor de Educação da Unesco no Brasil. — Já existem diversos aplicativos voltados para a educação especial, a alfabetização e o ensino da matemática, por exemplo.
No Centro Educacional de Niterói, ainda não há consenso sobre quais regras devem ser seguidas. O professor Nelson Silva, de história, busca usar os smartphones como ferramenta de pesquisa em suas aulas. — Normalmente, os alunos ficam mais estimulados em fazer pesquisas através do celular. Claro que, no meio, eles mandam uma ou outra mensagem, é inevitável. Mas já tentamos fugir da TV, do vídeo. Não dá para fugir do celular. O grande nó é saber como usá-lo em favor do aprendizado — afirma.
Para Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital, os professores devem se planejar para incluir os celulares no processo de ensino. — É preciso olhar com empatia para os alunos que estão usando seus aparelhos em classe e se perguntar: por que o celular está chamando mais a atenção deles do que a aula? — aponta Priscila, que se diz “super a favor” do uso de smartphones em sala. — O professor tem, com os celulares, um infinito de possibilidades. Ao trazê-los para a sala de aula, a escola pode instruir os alunos sobre temas importantes do comportamento cibernético, como o respeito à privacidade. No entanto, Maria Rebeca Gomes identifica entre os docentes descrença e falta de conhecimento dos aparelhos. — As escolas devem auxiliá-los nesse processo, com diálogo e formação — afirma.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/apesar-da-frequente-proibicao-unesco-recomenda-uso-de-celularem-sala-de-aula-14372630#ixzz3OSqwAuu6. Acesso em 23 jan 2015 (adaptado).


INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta PRETA, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.