segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PROPOSTA 03 - Intolerância e preconceito no Brasil: avanços e retrocessos da vida em sociedade - 4º BIM

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Intolerância e preconceito no Brasil: avanços e retrocessos da vida em sociedade. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.
TEXTO I
Ebola se espalha pelas redes sociais, e racismo volta à tona
Palavra foi compartilhada milhares de vezes em 24 horas; no Facebook, termo mais associado ao vírus é a palavra "preto"
Ricardo Senra. Da BBC Brasil, em São Paulo

O vírus ebola se espalhou pelas redes sociais no Brasil desde a primeira suspeita de infecção no país, reportada em Cascavel, no interior do Paraná.
Da noite de quinta-feira até a manhã desta sexta, o termo "ebola" foi compartilhado 120 mil vezes pelo Twitter em português. A palavra Guiné, país de onde veio o paciente, foi a terceira mais citada na rede social por volta da meia-noite.
A Guiné é um dos três países que concentram a epidemia do vírus na África, juntamente com Serra Leoa e Libéria.
Pelo Facebook, segundo a ferramenta de análise Sysomos, mais de 400 postagens públicas em português sobre o Ebola surgiram nas últimas 24 horas. Os termos "ebola", "Guiné" e "Fiocruz" seguem entre os dez tópicos mais comentados por brasileiros na rede.
Racismo

Figura 1 Palavra “preto” é a mais associada a termo ebola em posts públicos de brasileiros do Facebook (Foto: BBC)
O homem de 47 anos, que chegou ao Brasil no dia 19 de setembro após escala no Marrocos, foi transferido durante a madrugada para Rio de Janeiro. Em meio a dúvidas sobre sintomas, riscos de infecção e especulações sobre a confirmação ou não do caso, alguns internautas mais uma vez publicaram comentários racistas nas redes sociais. As ofensas associam o vírus ebola à população de origem africana.
"Ebola é coisa de preto", "Alguém me diz por que que esses preto da África tem que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola" e "Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente" foram algumas das frases postadas no Twitter na manhã desta sexta.
A situação não é diferente entre os usuários do Facebook. A nuvem de palavras que mostra os termos mais associados à doença na rede destaca a palavra "preto". Ou seja, a maioria das pessoas que escreveu publicamente sobre o vírus associou "ebola" ao termo "preto".

TEXTO II

'Estou levando na tranquilidade', diz Miss Brasil sobre posts ofensivos

Melissa Gurgel foi alvo de racismo ao receber título de miss por ser do CE.
A Miss Brasil, Melissa Gurgel, falou ao G1 na tarde desta terça-feira (30) que não pretende pedir punição formal aos responsáveis pelos comentários preconceituosos postados sobre ela em redes sociais. "Acho que a internet é um lugar para as pessoas expressarem suas opiniões, mas tem que haver respeito. Preconceito é intolerável. Não vou atrás disso, mas quero que as pessoas tenham consciência do que fizeram", afirmou Melissa.
O sotaque da cearense foi alvo de comentários considerados preconceituosos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE) e por diversos internautas que saíram em defesa da miss.  A cearense de 20 anos foi eleita Miss Brasil 2014 na madrugada de domingo (28) e não demorou  para logo surgirem os primeiros comentários.  "Miss Ceará bonita até abrir a boca e vir aquele sotaquezinho sofrível", diz uma das mensagens. "Lembrem de deixar a TV no mudo quando a miss Ceará for dar a palestra dela no miss Brasil do ano que vem", diz outra. Outros foram mais agressivos e escreveram "Miss Ceará ganhou o Miss Brasil e eu aqui achando que no Ceará só tinha gente feia". [...]

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2014/10/estou-levando-na-tranquilidade-diz-miss-brasil-sobre-posts-ofensivos.html / Acesso em 10.10.14

 

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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