segunda-feira, 15 de setembro de 2014

PROPOSTA 08: O poder da gentileza no século XXI: é possível mudar a realidade?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema O poder da gentileza no século XXI: é possível mudar a realidade?  Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I
Quero Só Você (Afroreggae)


O que eu quero é o A do amor
Quero o B do bem
Quero que o futuro venha com você

Quero o bem estar
Não quero mais ninguém
Quero procurar no mundo e só te ver

Quero ser teu par
Eterno aqui e no além
Zero é o lugar onde você não vem

Não quero violência
Quero compreensão
Quero que a paz venha nos ajudar

Pode ser de dia
Pode ser à noite
E que você venha, e não me abandone

Quero liberdade 
Não quero caridade
Que o vento nos carregue
Pra paz do nosso reggae

Sigo numa estrada sem direção
Aonde todos os caminhos levam a um só
Vagando entre mentes e corações
Olho pra trás com dignidade
Chega de lágrimas
Chega de confrontos
Não encontro o que procuro
Mas insisto, não desisto

Cabeça erguida
A hora é essa, o momento é agora
Seguir naquilo que acredita
É tudo que resta
Pra mim, pra você e pra todo mundo



FONTE: www.vagalume.com.br


TEXTO II

TEXTO III

Gentileza de jovem vendedor em Divinópolis vira 'meme' na web

Educação é percebida por estudantes de faculdade, que comentam atitude.
Psicóloga explica porque comportamento pode ser 'estranho' hoje em dia.

Atualizado em 07/09/2014 / Por Anna Lúcia SilvaDo G1 Centro-Oeste de Minas

Um jovem de 23 anos virou 'meme' na internet por ser educado e dar boa noite aos colegas na porta de uma faculdade em Divinópolis, local onde ele vende bombons. Várias montagens usando a foto de Guilherme Couto circulam nas redes sociais e ele afirma não se importar com as brincadeiras, desde que não sejam ofensivas. Para a psicóloga Cristine Strasburguer, o fenômeno na cidade pode ser explicado porque algumas pessoas de fato podem estranhar atos de educação extrema nos dias de hoje.
Guilherme se formou em engenharia de controle e automação há pouco mais de um mês. Ainda durante o curso, ele e um amigo montaram uma empresa de fabricação de chocolates e há um ano ele vende os bombons na porta da faculdade onde se formou. E é nesse ambiente que, segundo ele, tenta fazer a diferença. "No início as pessoas estranhavam mesmo a forma de eu falar, mas eu acho que é um lugar onde as pessoas correm tanto e estão sempre de caras fechadas então um 'boa noite' pode ajudá-las a abrirem sorrisos e é gratificante para mim", argumentou.
A psicóloga também associa a correria do local ao estranhamento das pessoas. "A figura tranquila do jovem dando boa noite de maneira educada e calmamente na porta de uma faculdade onde as pessoas estão sempre correndo provoca estranhamento de fato. Podemos atribuir isso ao individualismo da atualidade, em que todos estão correndo tanto e se esquecendo das gentilezas, além do simples ato de cumprimentar alguém", afirmou.
Bruno Henrique estuda na faculdade e conhece Guilherme por causa dos bombons. Quando comprou o chocolate do jovem pela primeira vez disse que ficou surpreso. "Ele me olhou nos olhos e me deu 'boa noite' e ainda disse 'boa aula'. Já pensei logo, o que esse cara quer? No dia seguinte ele me cumprimentou de novo, mas dessa vez sem eu comprar nada. Aí vi que era o jeito dele. E achei bacana ver o ato de gentileza completamente natural", contou.
A estudante Kelen Cristina dos Santos disse que sempre é cumprimentada por Guilherme e acha que é natural dele. "Ele é bastante simpático sorri para todo mundo. Acho que as pessoas até se aproximam dele por causa da gentileza. Admiro isso e olha que eu nunca comprei nenhum bombom dele", brincou.
Cristine Strasburguer frisou que a atitude do jovem ainda pode estimular outras pessoas a seguirem o exemplo. E é exatamente isso que Guilherme espera. "Como disse, as pessoas já estranharam meu jeito, mas depois acabaram se acostumando e elas já me cumprimentam automaticamente e sempre com sorriso no rosto. Isso é muito bom. E quanto às brincadeiras, já vi algumas e são bem vindas, desde que não sejam ofensivas", concluiu.

TEXTO IV

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.




segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PROPOSTA 07 - Biografias não autorizadas: é proibido proibir?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema Biografias não autorizadas: é proibido proibir?  Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I
Câmara aprova projeto que libera venda de biografias não autorizadas
Proposta ganhou destaque após artistas defenderem proibição em 2013.
Texto permite relato de trajetórias de quem tenha 'dimensão pública'.
Nathalia Passarinho e Filipe Matoso Do G1, em Brasília - 06/05/2014

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o projeto de lei que libera a venda de biografias não autorizadas. O texto ainda precisa passar pelo Senado antes de ir à sanção presidencial.
De autoria do deputado Newton Lima (PT-SP), o  projeto permite a distribuição e venda de vídeos e textos que retratam pessoas com trajetórias que interessam à sociedade ou tenham "dimensão pública". Atualmente a legislação dá aos biografados e seus herdeiros o poder de vetar biografias feitas sem permissão. [...]
No plenário, os deputados acrescentaram uma emenda de autoria do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) que prevê que a pessoa que se sentir atingida em “sua honra, boa fama ou respeitabilidade” poderá requerer por meio de juizados de pequenas causas a exclusão do trecho ofensivo à reputação na reprodução “futura das obras”.
Para o relator da matéria, o projeto "acaba com a censura prévia" a obras biográficas. "Isso coloca o Brasil no mesmo patamar de todos os países livres do mundo em que não é necessária autorização de quem quer que seja para a elaboração de uma obra. Ao mesmo tempo, com a inclusão da emenda do deputado Caiado, damos celeridade em casos de injúria, calúnia e difamação, possibilitando a retirada dos trechos em obras futuras", defendeu Newton Lima.
Polêmica
A discussão sobre a liberdade de publicação de obras sobre personalidades ganhou espaço no ano passado após músicos e compositores defenderem a proibição de biografias não autorizadas pelos biografados ou por suas famílias, em caso de morte.
O grupo “Procure Saber”, coordenado pela produtora Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano Veloso, liderou o movimento contra a liberação de biografias não autorizadas e artistas de peso, como Chico Buarque, aderiram à posição.
Por outro lado, a Associação dos Editores alega que a necessidade de autorização prévia é uma forma de censura.


TEXTO II
FONTE: http://tugisilveira.blogspot.com.br/2013/10/caetano-biografia-nao-autorizada.html

TEXTO III
A FAVOR DA PROIBIÇÃO
Caetano Veloso, cantor: "O modo como a imprensa tem tratado o tema é despropositado. De repente, Chico, Milton, Djavan, Gil, Erasmo e eu somos chamados de censores porque nos aproximamos da posição de Roberto Carlos (...) Censor, eu? Nem morto! Na verdade a avalanche de pitos, reprimendas e agressões só me estimula a combatividade (...) Sou sim a favor de podermos ter biografias não autorizadas de Sarney ou Roberto Marinho. Mas as delicadezas do sofrimento de Gloria Perez e o perigo de proliferação de escândalos são tópicos sobre os quais o leitor deve refletir" - em artigo publicado pelo jornal "O Globo"
Chico Buarque, cantor:  "Pensei que o Roberto Carlos tivesse o direito de preservar sua vida pessoal. Parece que não. Também me disseram que sua biografia é a sincera homenagem de um fã. Lamento pelo autor, que diz ter empenhado 15 anos de sua vida em pesquisas e entrevistas com não sei quantas pessoas, inclusive eu. Só que ele nunca me entrevistou" - em artigo publicado pelo jornal "O Globo" (depois de o vídeo da entrevista ser divulgado, o artista pediu desculpas pelo "erro").

Djavan, cantor  “A liberdade de expressão, sob qualquer circunstância, precisa ser preservada. Ponto. No entanto, sobre tais biografias, do modo como é hoje, ela, a liberdade de expressão, corre o risco de acolher uma injustiça, à medida que privilegia o mercado em detrimento do indivíduo; editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus do sofrimento e da indignação" - em artigo publicado pelo jornal "O Globo".

A FAVOR DA PUBLICAÇÃO DE BIOGRAFIAS NÃO-AUTORIZADAS
Fagner, cantor: “Sou contra o Procure Saber. Não se pode impedir que as pessoas escrevam. Temos que ter biografias dos artistas brasileiros, de personalidades. Se houver algo incompatível com a realidade, depois resolve na Justiça” - em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo"

Alceu Valença, cantor: "Fala-se muito em biografias oportunistas, difamatórias, mas acredito que a grande maioria dos nossos autores estão bem distantes desse tipo de comportamento. Arrisco em dizer que cerceá-los seria uma equivocada tentativa de tapar, calar, esconder e camuflar a história no nosso tempo e espaço. Imaginem a necessidade de uma nova Comissão da Verdade daqui a uns 20 anos..." - em texto distribuído à imprensa

Joaquim Barbosa, presidente do STF: “O ideal seria [que houvesse] liberdade total de publicação, mas cada um assume os riscos. Se violou o direito de alguém, [o autor] vai ter que responder financeiramente. Com isso, se criaria uma responsabilidade daqueles que escrevem (...). Censura prévia é ruim, não é permitido, é ilegal” - na Conferência Global de Jornalismo Investigativo na PUC-RJ
FONTE: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=biografias%20n%C3%A3o%20autorizadas

INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

PROPOSTA 06: Esporte como ferramenta de Inclusão Social

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema O esporte como ferramenta de inclusão social. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

TEXTO I
Inclusão social  é um termo amplo, utilizado em contextos diferentes, em referência a questões sociais variadas. De modo geral, o termo é utilizado ao fazer referência à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular e ao mercado de trabalho, ou ainda a pessoas consideradas excluídas, que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade, por motivos como: condições socioeconômicas, gênero, raça, falta de acesso a tecnologias (exclusão digital).
A inserção dessas pessoas que se encontram a margem da sociedade ou o acesso as tecnologias aos excluídos digitais ocorre, geralmente, por meio de projetos de inclusão social, o que reforça a utilização desse termo.


TEXTO II
O esporte é uma importante arma social para melhor desenvolvimento da nação, visando aproximar os povos e fazer com que estes exercitem não somente o corpo, mas também a mente, para que possam obter resultados mais expressivos na sua vida, seja ela profissional, estudantil ou dedicada ao lazer.
Segundo a definição do dicionário Houaiss, “esporte é a atividade física regular, com fins de recreação e/ou manutenção do condicionamento corporal e da saúde”. 
A prática regular do esporte, além de uma vida mais saudável, proporciona ao praticante, uma forte inclusão social, que inclui um ciclo de amizades e diversão.
O Deputado Federal Valadares Filho, PSB/SE, propôs uma emenda à Constituição que pretende incluir o esporte no rol dos direitos sociais, previstos no artigo 6º de nossa Carta Magna. No texto da PEC 201/2007, o Deputado, com méritos, afirma que:
“A importância do esporte é reconhecida universalmente e sua prática raramente deixa de beneficiar o seu praticante – seja criança, jovem, adulto ou idoso – com uma boa saúde física e mental. Todos os esportes são bons e o seu uso depende de como praticá-lo e sua finalidade.” [...]
Um exemplo de que o esporte está atingindo grandes dimensões é o elevado número de cursos voltados para a área esportiva, que exige profissionais altamente capacitados, nos ramos da Medicina, Fisioterapia, Nutrição, Administração de empresas, Educação física, entre outros.

TEXTO III
Transforma é o Programa de Educação que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para dentro das escolas. O Transforma atua em parceria com as escolas criando oportunidades para estudantes de Ensino Fundamental e Médio vivenciarem os Valores Olímpicos e Paralímpicos, experimentarem novos esportes e engajarem-se nos Jogos.
O programa oferece material didático de referência sobre os Movimentos Olímpico e Paralímpico (como História, Jogos, simbologia e valores) e sugestões de experimentação esportiva para as escolas. O conteúdo pedagógico inclui ainda cursos de formação sobre a metodologia do programa e dicas de atividades multidisciplinares que podem ser desenvolvidas pelas escolas. Ao longo do ano letivo, o Transforma lança desafios escolares que estimulam o protagonismo e a criatividade dos alunos.
FONTE: http://www.rio2016.com/educacao/transforma




TEXTO IV

Por meio do esporte, ONGs de todo o país promovem inclusão social

Mais do que atletas, projetos têm o objetivo de formar cidadãos

12/10/2013 07h10 - Atualizado em 12/10/2013 10h27

Projetos sociais que têm o esporte como ferramenta de inclusão social são um importante aliado na formação de crianças e adolescentes. Nas diferentes modalidades o trabalho resgata valores que são fundamentais para o desenvolvimento e a aprendizagem dos jovens, seja no futebol, no basquete, ou no vôlei. Tanto que, no Brasil, é grande o número de instituições do terceiro setor que se dedica a atividades na área; e até esportes pouco populares por aqui, como badminton e hockey de grama, por exemplo, estão presentes em iniciativas nos diferentes estados do país.
A maioria dos projetos sociais é destinado a alunos da rede pública de ensino e tem como principal requisito o comprovante de frequência escolar. No Rio de Janeiro, desde 2001, o projeto Vem Ser ensina basquete e hockey sobre a grama para meninas, de 7 a 19 anos, da rede pública de ensino. As atividades acontecem na sociedade Germânia, no bairro da Gávea e no complexo da Rocinha, em São Conrado.
O professor do Departamento de Psicologia da PUC Rio e idealizador do projeto, Raphael Zaremba, afirma que o esporte além de ser um grande aliado na socialização das alunas contribui também no rendimento escolar. “O basquete requer atenção, pensamento rápido, respeito e isso vale dentro e fora da quadra. Estes estímulos são aplicados no dia a dia, e elas entendem que se querem tirar uma boa nota precisam se esforçar, são lições do esporte”, ressalta Zaremba. O psicólogo defende que o esporte abre portas e cria oportunidades para as atletas, seja como atleta ou não. [...]
Em Fortaleza, no Ceará, o Projeto Arca desenvolve em suas duas sedes, diferentes atividades com crianças e jovens, entre oficinas pedagógicas e esportivas. A Arca é dividida em dois núcleos, um em Caucaia, onde durante o ano quatro esportes diferentes são eleitos para treino, e o outro na Barra do Ceará, Fortaleza, em que as crianças podem aprender a surfar. Segunda a diretora do Arca, Milza Raadsen, o projeto concilia as atividades com jogos pedagógicos de escrita e leitura. [...]


 INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.