Prezado (a)
vestibulando (a),
A educação costuma
ser apontada como um dos principais direitos sociais, devido aos benefícios que
pode proporcionar ao cidadão. Uma recente pesquisa internacional, por exemplo,
revelou que quem estuda é mais feliz. Outro argumento muito usado em favor da educação
formal são os índices econômicos e trabalhistas, pois quem estuda normalmente
ocupa os postos de trabalho mais bem pagos e consegue uma qualidade de vida
melhor. Mas há exceções: de Sílvio Santos a Bill Gates, são vários os exemplos
de indivíduos que conquistaram sucesso pessoal e profissional sem possuir um
diploma universitário, assim como muitos também são os casos de pessoas
formadas que não se sentem realizadas. O que você pensa disso? Estudar pode
tornar as pessoas mais felizes? Qual a relação entre o estudo e uma carreira
profissional bem sucedida?
Imagine que você
foi convidado por um jornal de circulação local para escrever um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema:
Qual a
relação entre o estudo e uma carreira profissional bem sucedida?
Para sua produção, tenha como base os
textos abaixo.
Texto I
Estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais
Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais
tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What
are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da
educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da
organização – do qual o Brasil não faz parte.
"A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a
sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais
conquistas sociais", dizem os autores da pesquisa.
Segundo o estudo, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque
têm maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de
satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para quem tem nível superior em
relação àquelas que pararam no ensino médio.
Em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um
homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais 51 anos, caso tenha formação
superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou
seja, oito anos menos. Essa disparidade é mais acentuada na República Tcheca,
onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença
mais baixa, apenas 3. [UOL Educação]
(...)
Texto II
Participação política
Em outro capítulo desse mesmo levantamento, realizado com um grupo de 27
países, a OCDE chegou à conclusão de que 80% dos jovens com ensino superior vão
às urnas, enquanto o número cai para 54% entre aqueles que não têm formação
superior. Os adultos mais escolarizados também são mais engajados quando o
assunto é voluntariado, interesse político e confiança interpessoal. [UOL Educação]
Texto III
Milionários sem diploma
Bill Gates abandonou Harvard, montou a Microsoft, e se tornou um dos
homens mais ricos do mundo com uma fortuna de US$ 58 bilhões. Samuel Klein veio
da Polônia para o Brasil fugido de um campo de concentração nazista durante a
Segunda Guerra Mundial, começou a vender utensílios domésticos de porta em
porta, fundou as Casas Bahia e hoje é o rei do varejo brasileiro com uma
empresa que faturou R$ 12,5 bilhões em 2007. Silvio Santos, um camelô no Rio de
Janeiro, virou dono de mais de 30 empresas e do canal de televisão SBT. O que
todos esses empresários com histórias tão diferentes têm em comum? Além de
patrimônios que ultrapassam nove dígitos, nenhum possui diploma de curso
superior. Ou abandonaram o mundo acadêmico antes de conquistar o diploma ou nem
mesmo tiveram a chance de chegar lá. Aprenderam na marra, quebraram a cara em
algumas ocasiões, porém, triunfaram.
Texto
IV
Texto V
“O estudo é a única fórmula infalível para o
sucesso” (EdimarMendes)
Informações Gerais:
-
A prova de Redação em Língua Portuguesa constará da produção de um texto de 20
(vinte) a 25 (vinte e cinco) linhas, de acordo com as instruções nela
indicadas.
-
A Redação deverá atingir o mínimo de 20 (vinte) linhas, sendo que cada linha
não escrita até esse limite implicará a perda de 2,5 pontos.
-
O valor da prova de Redação será de 60 (sessenta pontos) e no seu julgamento
serão considerados os aspectos textuais, gramaticais e de convenções da escrita
formal.
-
Cada erro de aspecto textual ocasionará a perda de 2,5 pontos, de aspecto
gramatical, a perda de 1,0 ponto e de aspectos de convenção da escrita formal a
perda de 0,5 ponto.
-
O não atendimento ao tema proposto para a Redação, a Redação ilegível, em
branco ou escrita a lápis, implicará nota 0 (zero) nesta prova.