quarta-feira, 12 de novembro de 2014

#BizudoDia

Já sei, estavam com saudades dos Bizus, não é?
Essa maratona de provas e aulões não me deixaram postar, mas vamos corrigir este erro "agorinha"! rsrs...

Observem essa imagem abaixo.



Na fala da mulher, há um erro de regência verbal! O verbo ASSISTIR, quando apresenta o sentido de VER, exige a preposição A.

Logo, na frase acima deveria ter uma preposição!

Outros exemplos:

  1. Você assistiu ao filme ontem?
  2. Assistiremos à peça teatral depois de amanhã.


Fique atento!

Como é a redação da UECE, professora?

Meus amores, sei que vocês estão mega cansados da maratona de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mas agora não é hora de desanimar! A UECE vem aí...

Para sanar algumas dúvidas (e auxiliar nas aulas), este post traz informações básicas sobre a redação da Universidade Estadual do Ceará (2015.1).


  • A prova de Redação em Língua Portuguesa constará da produção de um texto de 20 (vinte) a 25 (vinte e cinco) linhas, de acordo com as instruções nela indicadas.
  • O valor da prova de Redação será de 60 (sessenta pontos) e no seu julgamento serão considerados os aspectos textuais, gramaticais e de convenções da escrita formal.
  • Cada erro de aspecto textual ocasionará a perda de 2,5 pontos, de aspecto gramatical, a perda de 1,0 ponto e de aspectos de convenção da escrita formal a perda de 0,5 ponto.
  • Redação deverá atingir o mínimo de 20 (vinte) linhas, sendo que cada linha não escrita até esse limite implicará a perda de 2,5 pontos.
  • O não atendimento ao tema proposto para a Redação, a Redação ilegível, em branco ou escrita a lápis, implicará nota 0 (zero) nesta prova.
Manual do Candidato


Para maiores informações, o Laboratório estará a sua disposição!


PROPOSTA 05 - UECE ADAPTADO (I)

(Aos alunos do 3º anos, esta é a quarta redação do bimestre - 5ª na ordem do blog).

Prezado(a) candidato(a),
A prova de redação é mais uma etapa que você cumpre no processo de seleção que poderá abrir-lhe as portas da UECE. Para tornar essa tarefa mais próxima de um ato de escrita autêntico, criamos o blog fictício TEXTUECE, um espaço educativo que incentiva a prática de diferentes gêneros discursivos. Imagine-se um visitante desse blog e escolha a modalidade de interação que lhe parecer mais interessante, encaminhando-se a uma das seguintes seções: 1. CORRESPONDÊNCIAS; 2. HISTÓRIAS. Escolhida a forma de interação, produza seu texto, usando a variedade culta da língua e seguindo as instruções específicas da tarefa que você selecionou.

  • 1. CORRESPONDÊNCIA

Os versos a seguir são de Patativa do Assaré, poeta popular cearense já falecido, que em 2009 completou 100 anos.


Quero paz e liberdade
sossego e fraternidade
na nossa pátria natal
desde a cidade ao deserto
quero o povo liberto
da exploração patronal
Quero ver do sul ao norte
o nosso caboclo forte
trocar a casa de palha
por confortável guarida
quero a terra dividida
para quem nela trabalha

Eu quero o agregado isento
do terrível sofrimento
do maldito cativeiro
quero ver o meu país
rico de tudo e feliz
livre do jugo estrangeiro.
Finalmente, meus senhores
quero ouvir entre os primores
debaixo do céu de anil
as mais sonorosas notas
os cantos dos patriotas
cantando a paz do Brasil.


Para homenagear o ilustre poeta cearense, escreva-lhe uma carta, informando até que ponto os desejos que ele expressa nos versos acima já se realizaram ou poderão tornar-se realidade em um futuro breve. Para comprovar a veracidade de suas informações, detalhe-as e ilustre-as com dados concretos da realidade.

  •        2. HISTÓRIAS

Considere as duas versões da fábula de Esopo A raposa e as uvas:
Versão 1
Uma raposa que vinha pela estrada encontrou uma parreira com uvas madurinhas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum… Saiu murmurando, dizendo que não as queria mesmo, porque estavam verdes. Quando já estava indo, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão… voltou correndo pensando ser as uvas, mas quando chegou lá, para sua decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa decepcionada virou as costas e foi-se embora.
Moral da história:
É fácil desprezar aquilo que não se pode alcançar.
Esopo

Versão 2
De repente, a raposa, esfomeada e gulosa, saiu do areal do deserto e caiu na sombra deliciosa do parreiral. Olhou e viu cachos de uva maravilhosos. Armou o salto, retesou o corpo, saltou, o focinho passou a um palmo das uvas. Caiu, tentou de novo, não conseguiu. Desistiu, dizendo entre dentes, com raiva: “Ah, também não tem importância. Estão muito verdes. E foi descendo, quando viu à sua frente uma pedra enorme. Com esforço, empurrou a pedra até o local em que estavam os cachos de uva, trepou na pedra, esticou a pata e... conseguiu! Colocou na boca quase o cacho inteiro. E cuspiu. Realmente as uvas estavam muito verdes!
Moral da história:
A frustração é uma forma de julgamento tão boa como qualquer outra.
Millôr Fernandes (Adaptação)

Como você observou, Millôr Fernandes criou uma nova versão para a conhecida fábula A raposa e as uvas, alterando principalmente a moral e provocando, com isso, um tom de humor. Seguindo o exemplo de Millôr, crie uma nova versão para a fábula O Corvo e o Jarro, de forma a alterar também a moral: Água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura.

O Corvo e o Jarro
"Um corvo, quase morto de sede, foi a um jarro, onde pensou encontrar água. Quando meteu o bico pela borda do jarro, verificou que só havia um restinho no fundo. Era difícil alcançá-la com o bico, pois o jarro era muito alto. Depois de várias tentativas, teve que desistir, desesperado. Surgiu, então, uma idéia, em seu cérebro. Apanhou um seixo (fragmento de rocha ou pedra) e jogou-o no fundo do jarro. Jogou mais um e muitos outros. Com alegria verificou que a água vinha, aos poucos, se aproximando da borda. Jogou mais alguns seixos e conseguiu matar a sede, salvando a sua vida."



INFORMAÇÕES:
  1. Caneta de tinta AZUL ou PRETA
  2. Escreva de 20 a 25 linhas.
  3. Valor Total da Redação: 60 pontos

PROPOSTA 04 - A violência na escola brasileira: como mudar as regras desse jogo?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua Portuguesa sobre o tema A violência na escola brasileira: como mudar as regras desse jogo? Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

Texto 1
     Até que ponto a violência das ruas penetrou nas escolas do Brasil? Essa questão até agora só podia ser respondida com especulações baseadas em incidentes de maior repercussão, que aparecem na imprensa. Um levantamento realizado pela Unesco, o braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, que será divulgado nesta semana, é o primeiro a examinar a insegurança na escola por meio de estatísticas. O estudo conclui que na maioria dos colégios, sejam eles públicos, sejam eles privados, a violência atingiu tal patamar que os alunos estão tão inseguros na sala de aula como se estivessem na rua. Para chegar a esse diagnóstico, foram entrevistados 34.000 estudantes, 13.400 pais e professores de 340 escolas de catorze capitais durante dois anos. "A violência no entorno da escola chegou a um ponto tão alarmante que ultrapassou os portões e invadiu o ambiente escolar", diz a socióloga Miriam Abramovay, coordenadora do estudo da Unesco. "Pudemos comprovar também que não passa de mito a ideia de que apenas os estabelecimentos de ensino público convivem com tráfico de drogas, armas e gangues. A situação é bem parecida no ensino privado.".
    Os pesquisadores da Unesco consideram como violência na escola agressões, roubos e assaltos, estupros, depredações, armas e discriminação racial. Em décadas passadas, a violência dentro das instituições de ensino era vista como decorrência da rebeldia natural da adolescência. Os primeiros estudos sobre o assunto datam de 1950 e estão repletos de relatos de depredações e respostas malcriadas de alunos indisciplinados. O que antes era rebeldia hoje é crime de verdade. Nunca foi tão fácil o acesso a drogas e armas. Nem sequer é preciso procurar drogas fora da escola, pois muitos estudantes são também traficantes. "Temos alunos na cidade que se matriculam apenas para traficar", observa Jucinéia Santos, secretária de políticas educacionais do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). "Há aluno que vende crack às 8 horas da manhã. Quem deve a ele pode ser baleado no pátio, na hora do recreio", diz.
  
  Veja alguns números do levantamento: 
  1. * Dos alunos que têm arma de fogo, 70% já levaram seus revólveres para a escola.
  2. * As ameaças contra professores tornaram-se mais constantes e perigosas: 50% do corpo docente de São Paulo e 51% do de Porto Alegre relataram algum tipo de agressão.
  3. * Quatro de cada dez professores atribuem a violência ao envolvimento dos alunos com drogas. (Adaptado de Veja on-line; acesso em 21/06/2011)

Texto 2
    O menino Vitor Fernando Dutra Gumieiro, de 9 anos, foi agredido por cinco garotos da mesma faixa etária dentro da sala de aula e na saída da Escola Estadual Adolfo Alceu Ferrero, anteontem, em São Joaquim da Barra, na região de Ribeirão Preto (SP). Devido à agressão, ele foi internado e passou por exames de tomografia e ressonância magnética em Ribeirão Preto. Vitor terá alta hospitalar amanhã e usará colar cervical por 15 dias.
    Segundo a mãe, Kênia Helena Silveira Dutra, de 27 anos, o filho sofre com as brincadeiras de colegas porque é gago. Após a agressão na escola, ele não mencionou nada em casa. Dentro da sala de aula (3ª série), ele foi atingido por um soco, um tapa e um golpe de mochila. Na saída da escola, a inspetora o mandou sair pelos fundos, mas os agressores perceberam e o cercaram, desferindo socos e chutes em seu corpo.
(http://www.estadao.com.br/noticias/geral, acesso em 21/06/2011)

Texto 3
    A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos programáticos e aproximar-se mais das crianças. Devido às exigências, as famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a à escola. No meio de toda essa confusão, estão as crianças, que atuam conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas questionáveis. 

(Trabalho realizado para o módulo de "A escola e os seus agentes perante a exclusão social" do Doutoramento em Educação Social)


INSTRUÇÕES:
• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito com caneta de tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
• A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
• A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
• A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

Sobre a proposta 02

Meus queridos, alguns alunos estão perguntando sobre a proposta 02!

Na escola, foi utilizada uma proposta da equipe Escrevendo na Escola (parceria com a empresa Adaptativa e a Secretaria de Educação do Estado do Ceará - SEDUC). Os alunos desenvolveram o tema a partir da rede social Rumo à Universidade.

Para constar em nosso blog, o assunto abordado na redação foi:

A identidade de gênero no mundo contemporâneo.


Quem quiser a proposta completa (com os textos motivadores) é só entrar em contato com o Laboratório de Redação da escola.